Medo de roedores é evidente, especialmente na armazenagem, nas indústrias alimentícias, residências, lojas, instalações de engenharia, agricultura e em qualquer lugar você pode colocar os seus olhos. Roedores são famosos por mastigar alguma coisa que eles querem.
A preocupação mais razoável é que, roedores contaminar alimentos e causar danos para a maioria dos objectos. Eles não apenas consomem os alimentos, mas também contaminam, eles são portadores de todo o tipo de doenças, tornando impossível para consumo posterior.
No Brasil, os ratos causaram o pânico numa penitenciária.
Uma carta feita por parentes de presos do Roger denuncou a presença constante de ratos "gabirus" nos pavilhões e celas do Presídio do Róger, em João Pessoa.
Na carta consta que um detido foi mordido na virilha por um gabiru que chegou a entrar na bermuda do preso quando ele dormia. O detido foi socorrido pelos agentes e levado para um hospital da Capital.
A presença desses animais é constante até mesmo no pátio. "Eles passam pelos corredores dos pavilhões e são vistos passando de uma cela para outra", disse um detido.
Um detido, por telefone, contou que passa a noite acordado com medo de ser mordido pelos ratos. "Os bichos, de tão grande que são, parecem mais uns gatos. Vários presos foram mordidos, no entanto, a maioria prefere não levar o caso ao conhecimento da direcção", disse.
"Durante a noite o negócio é mais sério. Os ratos ficam à procura de restos de comidas, bolachas, doces e outros géneros para se alimentarem. Os gabirus dão medo. São estranhos e nojentos. A direcção precisa tomar uma providência urgente", disse.
O director Ireniu Pimentel foi procurado pela reportagem, no entanto, não foi encontrado para falar sobre o assunto. Um agente penitenciário disse que realmente existem muitos ratos no presídio e que a Secretaria de Administração Penitenciária vai providenciar uma desratização no local.
O medo dos roedores tem sido associado apenas ao sexo feminino. Nos desenhos animados, séries televisivas e filmes, a mulher tem sido retratada como o tipo de histéricas gritando e pulando em cima das cadeiras e camas com a visão de roedores.
Mas esse mito já foi erradicado, sabe-se por experiência que essa fobia, a musofobia, é comum em ambos os sexos.
Walt Disney: O criador do célebre, Mickey Mouse tinha medo de ratos!
Como quase todas as fobias, elas são originadas na infância. Vejamos o testemunho de uma adolescente:
“Eu tenho 13 anos e tenho nojo, pavor, medo e fobia desses ratos de esgoto e ratos mortos. quando eu estou andando na rua e vejo um ratinho morto eu tomo um susto e meu coração acelera!
E quando entra um rato aqui na minha casa eu fico morrendo de medo de ele subir na minha cama quando vou dormir!
Eu acho que é um trauma que eu tenho, porque eu tinha 8 anos entrou uma ratazana na minha casa de madrugada e eu e minha mãe e minha irmã ficamos tentando matá-la. Passado umas horas ela saiu correndo na minha direcção e eu corri para a rua. Ela sumiu e nunca mais apareceu, mas eu fiquei com medo de ela voltar e depois disso passei a ter fobia de ratos. Porque eu me lembro que antes disso eu não tinha medo.”
Um indivíduo que sofra de musofobia, medo de ratos pode ter um dia imaginado que muitos ratos o estavam devorando, quando na verdade um único rato apenas havia passado perto dele. Pode ainda formar imagens (geralmente inconscientes) imensas, aterrorizantes, muito coloridas e próximas de um ou mais ratos, e reviver a experiência traumática como se estivesse passando por ela novamente.
A generalização acontece em virtude de que o indivíduo vai apresentar a reacção fóbica sempre que estiver diante do objecto causador da fobia, em todas as situações e ambientes.
PROF. KIBER SITHERC