Método Kiber

Outubro 23 2010

 

            O medo de subir ou expor-se em sítios altos chama-se acrofobia.

            É um medo comum e, até certo ponto, compreensível. Estar próximo de um precipício pode acarretar medo de escorregar e cair. É normal, já que se trata de um perigo real, diferente do medo de ficar, por exemplo, trancado num banheiro. O medo, no entanto, torna-se irracional quando ocorre diante do simples facto de a pessoa se dirigir em direcção a uma janela de um prédio, ou de estar em locais altos que são protegidos por grades ou vidros espessos, como os edifícios com vista panorâmica.

 

            As pessoas com fobia de altura, ou acrofobia, reagem com medo nessas situações, não conseguem olhar para baixo, sentem vertigem. As situações geradoras de medo são bastante variáveis e vão de mezaninos de teatros, passando por escadas, escadas rolantes, ladeiras, até o topo de edifícios bem altos. É comum que os portadores de acrofobia apresentem medo de perder o controlo e de se jogarem do local em que se encontram. Também é comum, terem a sensação de estar sendo "puxados" para baixo. Isso ocorre mesmo com a presença de anteparos protectores. Para essas pessoas fica impensável fazer, por exemplo, um exame de ressonância magnética, em que teria que ficar uma ou duas horas "presa no tubo" de exame.

 

            Pessoas que sofrem de acrofobia podem se habituar com determinados lugares altos em particular, isto é, perder o medo desses lugares, mas a sensação de medo voltará quando o indivíduo for a algum outro lugar alto. Uma quantidade surpreendente de alpinistas tem acessos intermitentes de acrofobia.

 

            A acrofobia pode ser perigosa, pois indivíduos que sofrem dela podem ter um ataque de pânico ao encontrarem-se em um lugar alto e não vislumbrarem uma forma de sair dele. Alguns indivíduos sentem uma urgência em sair de lugares altos, embora não de forma suicida.

 

            Curiosamente, não existe uma correlação entre a acrofobia e a aerofobia (medo de voar). A diferença parece ser que, enquanto se está voando, não há conexão visual entre a aeronave e o solo logo abaixo; há pilotos que sofrem de acrofobia e conseguem exercer a sua profissão normalmente, embora haja relatos do medo que emerge subitamente se uma conexão com o solo é feita, por exemplo voar próximo a edifícios altos ou falésias.

 

             A gravidade deste medo varia de pessoa para pessoa, que vão desde o medo de estar num andar alto de um edifício, subindo uma escada ou qualquer outra actividade que envolve e elemento de altura.

 

            Os sintomas de acrofobia são típicos de um ataque de pânico ou ansiedade. Quando esse medo instintivamente sobressai o acrofóbico pode começar a procurar coisas para agarrar e pendurar. Ele pode perder a confiança em seu próprio senso de equilíbrio. Reacções comuns incluem a descer imediatamente, rastejando, ajoelhando ou abaixar o corpo.

 

            No paciente acrofóbico a impressão que vai cair gera muita ansiedade sendo o grande motivo que interfere muito na sua qualidade de vida.

 

            Dependendo da gravidade da sua resposta ao medo de altura podem incluir sudorese, agitação, palpitações, choro, ou gritar. Ele pode sentir-se paralisado e achar difícil raciocinar.

                         

            O medo das alturas, como todas as fobias, parece ser uma reacção exagerada da resposta de medo normal. Esta pode ser uma resposta aprendida, quer queda anterior ou uma reacção de medo de um progenitor às alturas.             As razões são diversas e individuais, podendo ser até mesmo genéticas.

 

            O objectivo principal deste tratamento de fobias é a diminuição do evitamento do estímulo ou situação temida; a moldagem de comportamentos de aproximação apropriados. O terapeuta providencia ao paciente uma exposição gradual ao alvo ameaçador e reforça melhorias sucessivas à habilidade do paciente para interagir com o estímulo como alvo. A duração das exposições pode ser baseada numa duração de tempo ou num número de apresentações práticas.

 

            Tratar o medo das alturas inclui a terapia comportamental cognitiva, que expõe o acrofóbico de experiências gradual aumento da altura se sobre um adicional degrau de uma escada ou em outro andar de um edifício.

 

            Alguns estudos sugerem que a realidade virtual pode ser tão eficaz como a terapia comportamental. Se esta pesquisa for confirmada, ele teria uma grande vantagem de custo e tempo de poupança factores já que haveria pouca ou nenhuma necessidade de uma terapia tradicional.

 

            Algumas dicas para superar a acrofobia:

 

            Aprenda sobre o seu medo; a incerteza é uma grande causa. Entender o significado e o que leva a ter acrofobia pode ajudar a apagá-lo;

 

            Tente superar por etapas, criar familiaridade aos poucos será mais fácil de controlar esse sentimento;

 

            É mais fácil superar o medo quando você está com alguém que não sente a mesma coisa, pois essa pessoa o vai encorajar;

 

            Conversar sobre a acrofobia é uma boa dica: você divide as suas frustrações e elas passam a não parecerem tão difíceis;

 

            Raciocine antes de entrar em desespero. Se você estiver no alto de um prédio, veja que não está sozinho e que realmente está em segurança;

 

            Faça um exercício de relaxamento. Feche os olhos, imagine a altura que você sentiria medo e devagar vá controlando esse sentimento. Você se sentirá melhor!

           

            Para melhorar esta fobia, a terapia consiste em aplicar exercícios gradativos para que o paciente consiga controlar a sua respiração, ansiedade e o medo.

 

PROF. KIBER SITHERC 

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:43
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Interessante tenho 13 anos sou acrofobica e tenho muita vontade de vencer o medo pq gosto das alturas por incrivel q pareca quero fazer facudade ou entrar para aeronaltica mas alguma coisa livre afinal eu sonho alto!
Lara a 12 de Outubro de 2012 às 04:43

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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