Método Kiber

Dezembro 18 2009

 

             “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós”. Estas palavras foram proferidas pelo Mestre no célebre Sermão da Montanha.
Porque se critica? Porque se procura julgar e denegrir os outros? Por vezes o crítico é um frustrado, já que não teve êxito desdenha, como afirmou Sayage Landor. Numa configuração humorística se comparou o crítico a um cego, que pretendia discutir as cores do arco-íris.
Os hábitos, assim como os sentimentos também se aprendem e se copiam. Se foi educado num meio familiar onde a crítica era constante, onde era normal a zombaria e o escárnio, naturalmente tornou-se crítico. Se teve pais críticos que o denegriram é natural que tenha modulado nesse conceito negativo.
Quando você fizer um juízo ou uma crítica, está a irradiar algo que voltará para si, por isso é natural que também seja criticado e julgado, pois atrairá a afronta da qual foi o impulsionador. Então se cumprirá a mensagem do Mestre: “Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós”. Na verdade, ao crítico falta-lhe a flexibilidade e o bom senso, porque se convence que é perfeito.
A crítica é negativa, coloca um indivíduo na defensiva, e ele procurará todos os argumentos e meios para se justificar, mesmo sabendo que está errado.
Lembre-se que a maioria das pessoas não são racionais, são emocionais e agem de acordo com os seus sentimentos, feri-las no seu orgulho tornam-se adversárias e conflituosas, pois haverá ressentimentos.  
A crítica leva-nos ao conflito, e haverá sempre resistência. Sem resistência não poderá haver conflito, os canais de comunicação ficam abertos e haverá entendimento. Uma maneira de resolver contendas é dialogar com diplomacia, encontrar um modo de concordar mais do que de discordar.
Se queremos convencer alguém, não deveremos criticar o seu ponto de vista. Se ele tem uma ideia frágil, ultrapassada e inútil, então ele vive numa cabana. Se nós não criticarmos a sua cabana, ou seja o seu habitat mental, e apresentarmos o nosso palácio “ ideia brilhante”, possivelmente ele aceitará o nosso ponto de vista.    
A maneira certa de alguém concordar connosco é de não discordar ou criticar, mas sim de apresentar uma ideia insinuante sem denegrir ou impor. Você não pode obrigar alguém que aceite o seu ponto de vista, terá que ser tolerante. Todos vemos o mundo de perspectivas diferentes.
            Devemos ser prudentes da maneira de rotular ou julgar alguém, já que as nossas opiniões podem favorecer que as nossas críticas se tornem verdade. Dizer a uma criança que é mentirosa, grosseira e preguiçosa, condiciona-a na perseverança do seu comportamento. Elogiá-la sempre nos pormenores, é uma maneira de reforçar todo esse condicionamento ao longo da vida. Portanto, procure evitar ao máximo os reforços negativos e sejamos generosos nos positivos.
            Se você é crítico ou maldizente, deixarei algumas dicas para evitar esse comportamento agressor:
            Procure elogiar em vez de criticar
            Seja flexível no seu ponto de vista.
            Seja mais ouvinte, é uma maneira de se conter nas críticas.
            Seja paciente, compreensivo e tolerante. Ninguém é dono da verdade.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 16:08

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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