Método Kiber

Janeiro 22 2010

 

            A experiência do padre Kircher, faz parte da história da Hipnose. O padre Kircher amarrava as patas de uma galinha e deitava-a sobre uma tábua, punha-a de lado de barriga para baixo. No fim da agitação ela voltava a ficar calma. Depois ele traçava com um giz, sobre a tábua, um traço que partia do bico. Depois ele suavemente desamarrava-lhe as patas, então ela permanecia imóvel. A galinha permanecia nesse estado durante muito tempo, para tirá-la dessa posição teria que sacudi-la ou assustá-la.
            Ora a galinha, inutilizava os seus esforços para se libertar, apesar deste da desamarrá-la, ela continuava no seu lugar, porque imaginava o traço como um obstáculo e permanecia no estado de imobilidade, dessa maneira condicionava-se à sua situação.          
 Um parente meu, rejubilou-se da morte de um irmão, foi censurado pelos outros familiares, as próprias filhas do falecido lhe disseram depois que era altura de ele perdoar ao irmão. Era o irmão que ele competia e odiava na sua infância. No funeral do irmão chorou, parecia sentir remorsos e lamentou-se sobre ele. Então, começou a andar cabisbaixo, disse a alguém que morreria muito em breve, e precisamente depois de um mês da morte do irmão, morreu de morte repentina. 
            Muitos de nós conhecemos casos semelhantes, em que as explicações variam, desde uma simples coincidência, segundo os cépticos, de uma chamada do além, segundo os espiritualistas, ou de uma precognição, segundo a parapsicologia. Eu diria antes de um condicionamento mental.
            Tal como a galinha na experiência do padre Kircher, que se condicionou que não podia fugir nesse círculo de giz, o ser humano também se condiciona. Ele próprio se limita muitas vezes como se estivesse num círculo traçado por giz. Há muitos anos eu li, que houve um incêndio num hospital na Índia, em que havia muitos paralíticos e acamados e vários paralíticos fugiram, apesar de estarem entrevados há muitos anos. O medo de morrerem queimados foi tão grande que se esqueceram que não podiam andar. Dessa maneira se esqueceram do condicionamento mental que os limitava numas muletas e numa cama.
            Sabe-se que as pessoas que prolongam mais a existência, são as que têm mais esperança de viver. E as que se limitam nos anos, morrem mais cedo. Temos o exemplo de muitos aposentados ao ficarem inactivos abreviam a morte. Tudo isso se deve ao seu condicionamento mental.
            É a nossa mente que limita os nossos horizontes, quando ficamos estagnados no nosso círculo mental.
            Nunca diga: “Eu não sou capaz”, porque antes de agir já está a limitar-se. Diga antes: “Eu vou experimentar”, ou “Eu vou conseguir”.
            Na nossa educação desde a mais tenra meninice aceitámos os conceitos dos nossos pais, ora alguns foram úteis para o nosso desenvolvimento, mas outros, porém, revelaram-se catastróficos ao longo da vida. Alguns conceitos tornaram-se crenças proféticas tão poderosas que se auto-realizaram.  
            Todo o conceito limitador nos imobiliza em todos os aspectos. Vejamos alguns: Acreditar que viemos ao mundo para sofrer, com o objectivo de alcançar o Céu. Não fazermos o que gostamos por causa das críticas dos amigos ou vizinhos. Não avançar com os nossos projectos com medo de falhar. Julgar que somos velhos para estudar ou mudar de profissão. E muitos outros conceitos limitadores se poderiam incluir.
            O condicionamento mental paralisa-nos num círculo imaginário e espesso, criado por nós em que só saímos dele quando acreditamos no impossível.
 
PROF. KIBER SITHERC  

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 02:55

Janeiro 19 2010

 

            Já reparou num praticante de ioga, como ele se movimenta? Com elasticidade dobra o corpo, com as suas mãos e pés maleáveis, consegue-se contornar como se ele fosse um boneco de borracha. Você quando era bebé também fazia algo semelhante, dobrava-se com facilidade e conseguia aproximar o pé com um dedinho à boca.
            A isso se chama: flexibilidade, com o tempo a maioria das pessoas, perdem essa mobilidade, tornam-se mais rígidas nos seus movimentos e também duras nos seus hábitos.
            Ser flexível é estar disposto a dobrar-se perante uma situação que escapa ao controle imediato. Perante um forte vendaval, a flexibilidade do salgueiro o fará curvar-se com o vento, será poupado pelo temporal; o mesmo não acontecerá com uma árvore rígida como o sobreiro que poderá ser arrancado.  
            A teimosia, é uma forma rígida de uma personalidade, que não pretende ver o ponto de vista dos outros, é de uma mentalidade estreita, fanática, política ou religiosa, são essas formas de intolerância que levam à mesquinhez e que limitam os nossos próprios horizontes. 
            As pessoas que são intransigentes, que têm estilos de vida rígidos, fazem lembrar os regimes políticos totalitários. Substituem a liberdade e a criatividade em favor da segurança e do dogmatismo. Acham que só podem ter um ponto de vista, de uma atitude, de uma filosofia de vida ou de um só pensamento válido.
            Lembre-se que você não é uma entidade estática, como certas árvores que nascem na estreiteza do solo, atrofiadas pelas rochas em que ficam enraizadas e dali não podem fugir. Nós somos dinâmicos como as aves, capazes de mudar de ramo em ramo, de redescobrir e de transformar-se.
            Você ao exigir objectivos rígidos, está a agir de uma maneira que enfraquece as suas hipóteses de conseguir o que quer na vida. Ficará ansioso e frustrado das coisas que não acontecerem como desejaria, porque não foi flexível aos desejos esperados.
            Quando as pessoas são flexíveis desfrutam de diversas alternativas para lidar com uma mesma situação. Experimente novas formas de actuar, poderá descobrir aquilo que terá a possibilidade de atingir. Se vir que a sua maneira de actuar não funciona, então experimente outro método. Se aquilo que está a fazer não o leva a sítio nenhum, tente fazer outra coisa diferente, faça algo que você nunca fez antes. Amplie os seus objectivos, estude novos métodos, aprenda algo diferente, informe-se sobre novos assuntos, não fique estagnado como as águas de um pântano.
 Deverá procurar a situação que deseja e se não consegue encontrá-la, deverá criá-la, verá que na sua mente criativa não lhe faltarão recursos.
A flexibilidade é mesmo isso: adaptar-se conforme as situações, não esquecendo o seu objectivo final.
Não se acomode agindo sempre pelo mesmo sistema. Se fizer sempre as coisas da mesma maneira, é natural que obtenha sempre os mesmos resultados. Para quebrar esse círculo vicioso, terá que fazer as coisas diferentes e dessa maneira irá obter resultados totalmente opostos daqueles que obtinha.
Se evitar que os seus desejos se transformem em deveres e exigências inflexíveis e rígidas, poderá encontrar a tranquilidade e permanecerá mentalmente saudável. Mas se persistir em transformar os seus desejos em deveres rígidos e absolutos, então estará sempre à mercê de sofrer perturbações emocionais, e restringe as capacidades, porque haverá pouca possibilidade de escolha para atingir os seus objectivos.  
 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 02:39

Outubro 25 2009

 
            Na estratégia militar sempre foi vital dividir a falange dos inimigos. Na Antiguidade, Alexandre Magno e César destacaram-se como hábeis estrategas. Napoleão aprendeu com eles, pois dividindo as forças inimigas estas ficariam isoladas, enfraqueceriam e seriam mais fáceis de serem derrotadas.  
            Os colonizadores europeus foram peritos na táctica: dividir para vencer. Através de enredos e de várias artimanhas, foram bem sucedidos na divisão de determinadas tribos. Se a união faz a força, a sua separação enfraquece-a. Dessa maneira amoleceram as tribos e as alianças entre elas e conseguiram colonizar a África a seu bel-prazer. 
            O João perdeu o dinheiro que possuía no seu bolso, mas aprendeu a lição, pois a sua mãe advertiu-lhe: “Meu filho, nunca ponha todos os ovos no mesmo cesto”. Desde daí começou por dividir o dinheiro por vários bolsos. Sem se aperceber começou a experimentar o extraordinário método de dividir para vencer.
            Vejamos o seguinte número: 217931617, se nós o dividirmos torna-se mais fácil a sua memorização: 217 931 617. Tudo o que for compacto ao ser dividido torna-se mais fácil. Como uma longa numeração complexa, também um longo texto ao ser dividido por parágrafos ou espaços torna-se mais fácil a sua leitura e mesmo a sua compreensão.
            O princípio: “Dividir para vencer” deve ser aplicado em todas as ocasiões e circunstâncias da vida. Viva um dia de cada vez. O peso de amanhã, acrescentado ao de ontem, transportado ao dia de hoje, é um fardo difícil de suportar. Por isso, viva apenas o tempo presente. Não condense o passado, o presente e o futuro. Divida para vencer e viva hoje.
            Duas cabeças pensam melhor que uma só. Se dividir as suas preocupações com uma pessoa amiga ou alguém entendido poderá ser-lhe útil. Lembre-se na confrontação de ideias poderá nascer a luz. Ao dividir as suas preocupações elas enfraquecem e perdem o poder.
            Por que não elaborar a divisão do trabalho doméstico? Muitos dos casais poderiam chegar a um acordo, em conformidade com uma lista, a quem competiria esta ou aquela tarefa. Dividir o trabalho doméstico com os familiares, dessa maneira sobra mais tempo para outras actividades e para o lazer.
            É impossível fazer tudo sozinho, divida as tarefas laborais, arranje funcionários de confiança e divida as tarefas com eles segundo a sua aptidão e capacidade, uma maneira de subir na vida é rodear-se de colaboradores competentes. Se não confiar em ninguém e quiser fazer tudo sozinho será complicado. Nós não somos uma ilha.            
            Divida cada dia nas tarefas individuais que tem para fazer. Depois, concentre-se naquilo que está a executar nesse momento. Faça apenas uma coisa de cada vez. Não queira fazer tudo de uma só vez. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Não execute as tarefas até à exaustão. Procure repousar, faça intervalos. Descanse antes de ficar cansado, dessa maneira conseguirá obter mais benefícios nos seus afazeres.
            Não use uma refeição principal e supra abundante. Divida as refeições, mastigue bem os alimentos, faça mais refeições durante o dia, se distribuir o mesmo alimento em vez de o acumular numa única refeição, verá que se sentirá melhor e perderá aqueles quilos acumulados. 
            Os seus fantasmas e os seus monstros perderão a sua força se praticar o método: dividir para vencer e assim conseguirá triunfar e manter a mente tranquila.
 
 PROF. KIBER SITHERC
kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 14:13

Outubro 01 2009

 

 
 
 
Durante  toda  a  sua   vida,   Norman   Peale,   nunca  se  esqueceu do conselho de sua  mãe.  Numa  altura  em  que   le estava triste e indiferente a tudo ela lhe disse: “Norman, nunca percas o entusiasmo”. 
            A palavra entusiasmo vem do grego “enthousiasmós”, que significa “transporte divino” e também “cheio de Deus”. Significando também o oposto pela inércia, apatia e indiferença. É uma expressão muito positiva designando júbilo devido à acção divina dentro de nós.
            Todos nós já passámos pela experiência, em que madrugámos mais cedo, em que o dia difícil se tornou fácil, o impossível realizável, em que numa manhã se fez tanto, em que tudo pareceu dar certo, em que fizemos coisas fantásticas, que nem imaginámos onde fomos buscar tanta energia.
            Provavelmente, já passou também pela experiência oposta, em que o madrugar se tornou difícil, em que nada deu certo, o dia passou e pouco ou nada fez, que se arrependeu de ter saído à rua, de tanta inércia ficou desmotivado.
            Por que acontece isso? Você continua com a mesma personalidade, e de facto é a mesma pessoa. Por que consegue excelentes resultados numa altura e desmoraliza e fracassa noutra?
            Toda a acção e resultado dependem do nosso estado neurofisiológico, isto é, o que adicionámos ao nosso cérebro. Há pensamentos e emoções positivas, entre as quais: esperança, confiança, alegria, amor, fé. Que entusiasmam, nos fazem chegar ao sucesso e atingir metas. Há os pensamentos e emoções negativas que nos estrangulam, que nos paralisam e nos bloqueiam, que são: medo, tristeza, frustração, impotência.
            São os estímulos que adicionam ao nosso cérebro determinadas impressões, que por sua vez nos estimulam na acção e nos entusiasmam. Há estímulos exteriores e interiores.
 Alguns estímulos exteriores: frios, que nos estimulam a não saírem de casa; calor, que nos entusiasmam a ir à praia; elogio de alguém que nos faz aplicar-nos melhor; uma calçada íngreme que nos poderá adicionar ao cérebro a desmotivação de a subir; o cheiro a bolos de uma pastelaria que nos poderá convidar a entrar; um perfume agradável que nos faz sentir bem.
Alguns estímulos interiores: lembrança de elogios que nos fazem sentir motivados; repetição de frases feitas que usamos para nos exprimirmos (exemplo: mais vale tarde do que nunca); pensamentos repetidos que nos fazem animarem: tudo consigo, eu sou capaz.
O entusiasmo é uma força muito enérgica de felicidade, que nos prolonga a vida e a esperança de viver, quando o entusiasmo se extingue, poderá surgir a incapacidade, o sentido de inutilidade, a doença e mesmo até a morte. Acontece muito quando se chega à idade da reforma em que a chama da motivação se extingue e se acaba por falecer.
Para ser entusiástico adicione ao cérebro motivações. É simplesmente, ir agindo com entusiasmo, até ficar realmente entusiasta. Deseja ter motivação nos estudos? Veja sempre a vantagem em estudar; nunca pense nas dificuldades posteriores. Se antes de agir, pensar nas dificuldades, já está a recuar. A vida poderá ser comparada a uma maratona, se o atleta se desmotiva, fica para trás, poderá desistir e não chegará aos primeiros lugares. Lembre-se: nunca perca o entusiasmo! 
 
Pelo Prof. Kiber Sitherc
           
kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 00:19

Outubro 01 2009

 

 

          Todas as religiões e filosofias de vida estão de acordo, que uma mente ociosa é uma oficina de todo o mal, todo o negativo aí se fabrica, as boas ideias não são realizadas, são como as águas paradas dum pântano, que não circulam, nem fluem e ficam estagnadas e criam toda a espécie de imundícies e moléstias. 
            Quando uma pessoa tem a sua auto-estima em baixo, tem dificuldade de avaliar a sua capacidade de decisão. Tudo parece difícil e impossível de concretizar.
            Não basta que as ideias sejam excelentes; como sementes elas precisam de dar fruto, por isso, terão que ser concretizadas e não guardadas no sótão ou armário.  
            Adiar a concretização dos projectos, demorar para mais tarde, pode ser um hábito que se enraizou no seu subconsciente, sem se aperceber a preguiça mental se instalou em si. Para se sair dessa inércia há que desenvolver a predisposição, verá que de seguida se gera na sua mente a decisão, sem a decisão é impossível definir-se na acção.
            Aja com decisão: tenha o objectivo e ser-lhe-á dada a capacidade para executar, o acto de agir, gera o poder de fazer, é tão simples como experimentar, mas para isso terá que começar. Se pensar que lhe apetece beber água, é natural que pegue num copo e que o encha de água e que se sacie; ao pensar em descontrair um determinado músculo, é natural que o consiga, tudo isso resultou por que adicionou ao cérebro esses pensamentos e os neurónios (células cerebrais) deram essa ordem para ser executada.  
            Se espera inspiração para escrever ou desenhar, é natural que fique na apatia, o melhor será começar a escrever ou desenhar, depois surge a iluminação; se espera ter vontade para executar uma tarefa, a função ficará adiada, ao agir as coisas fazem-se, de uma maneira automática, quase sem darmos por isso. Lembre-se do sábio princípio: “Agir como se fosse...”; como se fosse activo; como se fosse eficaz, etc. Vejamos algumas dicas para desenvolver a motivação:
            Não ponha as dificuldades em primeiro plano. Em tudo poderá haver riscos e obstáculos, à medida que forem surgindo os problemas, eles serão resolvidos.
            Realize mecanicamente as tarefas desagradáveis, sem pensar nelas, como se estivesse a atar os atacadores dos sapatos.
            Saia da inércia. Se tiver dificuldade, use o método da contagem decrescente: “3, 2, 1, 0”, e dê um salto imediatamente, da cama, do sofá, do sítio que o estagnou.            
            Aja sempre, não entre na acomodação apática; nunca diga: “Seja o que Deus quiser!”; lembre-se que os árabes costumam dizer: “Ajuda-te que (Alá) Deus te ajudará”. 
            Tomar decisões imediatamente concernentes às coisas mais simples, cria reflexos condicionados que funcionam igualmente nas grandes circunstâncias.              
            Não basta que as ideias sejam excelentes. Uma ideia apenas regularmente boa, é cem por cento melhor do que outra maravilhosa, mas que se deixa morrer. Nada acontece só porque pensamos que vai acontecer. Todo o nosso progresso desde os utensílios pré-históricos aos electrodomésticos; e desde as cavernas aos arranha-céus, nada mais é do que ideias postas em acção.         
            Por vezes, ao acostumarmo-nos à acção pode ser tarefa penosa, mas, mais cedo ou mais tarde, sempre a conseguimos. A actividade tem a propriedade de ser uma grande terapia para muitas doenças; transforma-se em hábito e o hábito é a nossa segunda natureza. E quando nos habituamos e adquirimos um hábito, é difícil livrarmo-nos dele.
           
Pelo Prof. Kiber Sitherc

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 00:14

Outubro 01 2009

 

          Hoje o ser humano habituou-se ao excesso de conforto, mas como esse conforto não o satisfaz, por isso necessita sempre de comprar, de comprar...
            Foi há muitos anos que uma cliente me telefonou a chorar: “Eu fui aos saldinhos, era tudo tão barato e bonito que quase gastei todo o meu ordenado, e agora como eu vou pagar a renda, a água e a luz? E ainda por cima gastei a reforma da minha mãe!” Lembro-me de ouvir muitas vezes a um velho tipo Harpagão: “O mais importante não é o que nós ganhamos; mas sim o que nós gastamos.” E ele agia como um filósofo austero da poupança.
            Vivemos numa sociedade de consumo, todos os dias, esteja ou estiver em todo o lado você será bombardeado, o consumismo não o poupará, na rua será sugestionado por placares, abordado por prospectos, perseguido por vezes para que compre, será persuadido pela publicidade na rádio, televisão, caixa do correio, e até se você descansar na praia muitas vezes verá publicidade nos céus para que não se esqueça de comprar.
            Nem sempre é fácil resistir ao consumismo, porque as armadilhas estão montadas, tudo foi estudado e planeado para que o incauto caia na ratoeira como um ratinho desapercebido. O nosso hemisfério esquerdo é onde se encontra o sentido da visualização, por isso as grandes superfícies aproveitam-se para exporem os produtos não essenciais sempre do lado esquerdo, como o consumidor terá que entrar sempre no lado esquerdo, por isso será sugestionado a vasculhar as prateleiras do não essencial, quando chegar ao lado direito dos bens essenciais, já terá comprado por vezes produtos que não precisava, e que nem imaginava comprá-los.
            Há mais de dois mil anos, um homem chamado Isaías advertiu a sociedade judaica do seu tempo contra o consumismo: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer”!
            O consumidor ao comprar pretende preencher o seu vazio, é como se pretendesse comprar a felicidade. O consumismo poderá tornar-se um vício, e há muitas pessoas que sofrem dessa doença. Essas pessoas viciadas no consumismo, em geral tem em excesso muitos objectos e vestuário que não usam, compraram porque não só acharam bonito, mas não precisavam, foi uma maneira de preencherem o seu vazio. Mais tarde por vezes arrependem-se, porque o dinheiro irá fazer falta para outros bens essenciais. A essas pessoas o dinheiro nunca lhes chega.
 Faça uma lista, das suas despesas, para saber onde gastou o dinheiro, para não usar a expressão: “Mas onde eu gastei tanto dinheiro!”
            Quando for às compras, faça uma lista do que precisa e procure cumprir à risca.
            O dinheiro não foi feito para gastar, mas para ser usado em nosso benefício, mas com sabedoria, o dinheiro deve ser nosso escravo e não nosso senhor.
            Antes de comprar pense mais que uma vez, e faça as seguintes formulações: “Será que eu preciso mesmo disto?” Nem tudo aquilo que vê lhe faz falta, mesmo que ache interessante não é motivo para comprar, a não ser que não tenha ou que queira substituir. Se é um consumidor compulsivo, nunca deverá usar a expressão: “Nós nunca temos tudo”. Deverá usar antes a expressão: “Eu tenho tudo”. Compre apenas o que poderá substituir, ou aquilo que se inutilizou.
            Há pessoas que temem as promoções e os saldos, porque gastam demais e compram coisas desnecessárias. Antes de ir aos saldos faça uma lista de tudo aquilo que precisa, procure comprar apenas o que lhe faz falta, nunca compre apenas por ser barato. Lembre-se ao comprar em excesso só por ser barato poderá lhe sair muito caro.
           
Pelo Prof. Kiber Sitherc
 
kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 00:10

Setembro 30 2009

           

Lembro-me  de   uma  história  que  muitas  vezes  ouvi  na

minha infância, de um rico avarento e amargurado, que sentia-se incomodado pela alegria e pelo cantarolar de um pobre sapateiro. O rico resolveu acabar com a alegria do seu pobre vizinho. Entregou-lhe um saco cheio de dinheiro. O sapateiro jubilou-se, mas essa alegria, foi sol de pouca dura, pois tinha escondido o saco de dinheiro em casa, e começou a preocupar-se com a sua riqueza, começou a desconfiar de tudo e de todos, tinha medo que o pudessem roubar, sem se aperceber tornou-se melancólico como o seu vizinho rico, e deixou de cantar. Todas as pessoas começaram a reparar na sua mudança, e falavam do seu semblante, porque deixaram de o ver sorrir e de o ouvir cantar. Um dia o sapateiro ganhou coragem (quebrou esse infeliz paradigma), agarrou no saco cheio de dinheiro e o devolveu ao seu vizinho rico em troca da sua alegria e tranquilidade.    

            Moral da história? O leitor já encontrou a resposta! Quando temos muito dinheiro ou haveres, aumenta a pressão financeira. É um peso que nos carrega e nos atormenta, o próprio sábio e rico Salomão nos deu a resposta: “Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir”; “Ao rico pode-se exigir resgate pela sua vida; mas o pobre não corre o risco de ser ameaçado”.
            Quando um jovem rico, encontrou o Mestre, ficou desolado pelo convite: dar todo os bens aos pobres e segui-lo. Ora ele possuía muitas riquezas que o enraizavam. Quanto aos outros discípulos que nada possuíam, não encontraram entraves nas palavras do Mestre e o seguiram. 
            Não pretendo dizer que o melhor caminho não é nada possuir, vivendo como um asceta, como dizia o Mestre: que não tinha onde reclinar a cabeça. Pretendo mostrar, que a pressão financeira, tem a ver com aquilo que nós possuímos; ora se nada temos, logo nada podemos perder.
            A pressão financeira, obriga-nos a trabalhar mais, o medo de perder o que se tem dá origem à avareza. O avarento chega a viver como se fosse pobre, porque não faz uso do que tem, é como se nada tivesse, porque tem medo de ficar na miséria. Quanto mais poupa, mais quer poupar o seu grande medo é devido à pressão financeira.
            Mas não é fácil, podermos viver renunciando aos nossos bens materiais, eles fazem parte da nossa vida. Como dizia o Mestre: onde eles estão, está o nosso coração. Como podemos nos livrar da pressão financeira? Pois essa pressão, acarreta-nos muitas preocupações, e são o motivo das principais discussões entre os casais.
            Não tenha medo de perder, ora perder e outras vezes ganhar faz parte da vida, devemos tirar partido das perdas para não voltar a cometer os mesmos erros. Com certeza que já ouviu a seguinte expressão: “Vão-se os anéis, mas ficam os dedos”. Significando que as perdas materiais não nos devem desanimar, afinal podia ter sido pior se perdêssemos os dedos. Faz lembrar aquela expressão citada pelos orientais. “Eu estava triste porque não tinha sapatos, depois vi alguém que não tinha pés”.
            Todos conhecemos alguém, ou de ouvir falar que começaram do nada, ou que de uma grande catástrofe se levantaram e depois conseguiram muito mais. A vida por vezes prega-nos muitas surpresas, está cheia de altos e baixos, nada é estático tudo pulsa e flutua. Seja metódico, não cometa o mesmo erro duas vezes, creia que a sua situação precária se resolve com o tempo. Como num barco, teremos que aguentar toda a pressão e agitação das ondas e remar para conseguir chegar aos nossos objectivos, sem ter medo de falhar e assim chegaremos à mente tranquila.   

Pelo Prof. Kiber Sitherc

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 23:51

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
favoritos

A ORIGEM DO RISO

Março 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
11
12
13
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
24
25
26
27
28
29

31


pesquisar
 
blogs SAPO