Método Kiber

Fevereiro 18 2011

 

            Esta doença estranha, também conhecida como doença do ‘homem-árvore’, é uma doença hereditária extremamente rara que leva a formação de verrugas na pele que nunca param de crescer. Ela costuma se manifestar entre 1 e 20 anos de idade e afecta normalmente as mãos e os pés. O único tratamento conhecido é a remoção cirúrgica das verrugas que voltam a crescer em seguida, o que exige cirurgias frequentes.

 

            Bem, o HPV, ou vírus do papiloma humano, infecta os queratinócitos da pele ou mucosas, e possui mais de 200 variações. Uma das formas mais conhecidas de propagação da doença é pela relação sexual.

 

            Dede, um pescador da Indonésia com 37 anos tem o corpo coberto de uma espessa camada bizarra de “raízes” que crescem ao longo da epiderme!

 

            Tudo começou quando Dede se cortou no joelho durante a adolescência. Um pequeno ponto protuberante surgiu ao redor da ferida e dias depois eram vários. Os dias passaram, tornaram-se anos e os pontos continuaram a crescer e a alastrar até atingir o estado que podemos presenciar nestas fotografias e vídeo.

 

            A esperança para Dede surgiu quando um dermatologista americano o viu num documentário do Discovery Channel – “The Treeman”.

 

            O médico interessou-se pelo caso e voou para Jacarta. Após o diagnóstico deste caso bizarro, o médico descobriu de que deformação padecia, propondo uma terapêutica baseada em vitamina A, composto orgânico em deficiência no seu organismo.

 

            O Dermatologista testou amostras numa biópsia feita com amostras do tecido sanguíneo de Dede. O Dr Anthony Gaspari concluiu que o “Treeman” era na verdade um caso gravíssimo de Epidermodisplasia Verruciforme, uma doença viral  do papiloma humano gerador de verrugas e causador de sofrimento. Ainda há quem não aceita esta causa e que aponte este caso como uma doença cancerígena da epiderme humana.

 

            Mas o caso de Dede era extremo: porque além do vírus do papiloma humano, tinha um raro erro no processamento do código genético humano que impede o sistema imunitário de combater as verrugas.

 

            O Dr. Gaspary acredita que Dede nunca será uma pessoa normal, dada a gravidade do seu caso, mas que com o avanço da terapêutica talvez dentro de alguns anos volte a usar novamente as mãos para tarefas básicas do quotidiano.

 

            O seu sistema imunológico não reconhece o vírus como uma ameaça. Assim, o vírus tem livre replicação no organismo indefeso.

 

            Várias intervenções cirurgicas foram realizadas, mas as verrugas voltam a crescer. Atualmente os médicos acreditam que a única forma do rapaz ter uma vida “melhor” é passando por cirurgias semestrais para a retirada do excesso de verrugas. Em cada intervenção são retiradas em média 3 kg de verrugas.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 21:26

Fevereiro 16 2011

 

            Esta doença rara, foi descrita pela primeira vez em 1825, pelo médico francês Jean Itard. Mais tarde, em 1885, Gilles de la Tourette publicou um relato de nove casos da doença, que denominou maladie des tics convulsifs avec coprolalie ("doença dos tiques convulsivos com coprolalia"). Posteriormente a doença foi renomeada "síndrome de Gilles de la Tourette", por Charcot.

           

            A mais antiga referência conhecida à síndrome de la Tourette é de 1489 e aparece no livro Malleus maleficarum ("martelo da bruxa"), de Jakob Sprenger e Heinrich Kraemer, onde é descrito o caso de um padre cujos tiques seriam supostamente relacionados à possessão demoníaca.

 

            Durante um século, não se conseguiu explicar ou tratar os tiques característicos da síndrome. A abordagem psiquiátrica foi privilegiada ao longo do século XX. A possibilidade de que as perturbações motoras, características da síndrome de la Tourette, pudessem ser de origem orgânica só foi considerada a partir de 1920, quando uma epidemia de encefalite, entre 1918 e 1926 desencadeou, na sequência, um aumento importante dos casos de distúrbios motores e tiques.

 

            Durante os anos 1960 e 1970, a abordagem psicanalítica foi contestada após a descoberta do haloperidol, que permite atenuar os tiques. A virada ocorreu em 1965, quando Arthur K. Shapiro, considerado como o precursor da pesquisa moderna no tratamento de tiques, publicou um artigo criticando a abordagem psicanalítica, depois de ter tratado um paciente, portador de síndrome de la Tourette, com haloperidol.

 

            A síndrome de Gilles la Tourette (ST) é uma patologia caracterizada pelo comprometimento psicológico e social dos pacientes, causando impacto na vida dos portadores e de seus familiares.

 

             Esta síndrome é geralmente associada a uma variedade de problemas comportamentais e emocionais.

 

            Na síndrome de Gilles la Tourette as características principais incluem distúrbio caracterizado por tiques múltiplos, incluindo o uso involuntário ou inapropriado de palavras obscenas (coprolalia) e a repetição involuntária de um som, palavra ou frase de outrem (ecolalia), entre outros.

 

            Os estudos actuais demonstram que a taxa de prevalência pode variar de 1% a 2,9% da população em alguns grupos. Contudo, estes dados podem ser imprecisos, pois depende, em parte, dos critérios e métodos utilizados e do tipo de estudo epidemiológico realizado.

 

            Dados estatísticos internacionais mostram que esta síndrome é encontrada em vários países, independentemente de classe social ou de etnia, acometendo cerca de três a quatro vezes mais o sexo masculino, em relação ao sexo feminino

 

            As pesquisas realizadas com crianças e adolescentes mostram que a prevalência de Síndrome de Gilles la Tourette é dez vezes maior em crianças e adolescentes do que em adultos.

 

            Nas crianças e adolescentes os tiques são considerados isoladamente, com uma frequência aproximada que varia de 1% a 13% nos meninos e 1% a 11% nas meninas.

 

            A Síndrome de Gilles la Tourette é um distúrbio genético, de natureza neuropsiquiátrica, caracterizado por fenómenos compulsivos, que, muitas vezes, resultam em uma série repentina de múltiplos tiques motores e um ou mais tiques vocais.

 

            Como característica da Síndrome de Gilles la Tourette, os tiques acometem a pessoas durante pelo menos um ano, tendo início antes dos 18 anos de idade e estes tiques podem ser classificados como motores e vocais, subdividindo-se, ainda, em simples e complexos.

 

            Geralmente, na Síndrome de Gilles la Tourette os pacientes apresentam, inicialmente, tiques simples, evoluindo para os mais complexos; entretanto, o quadro clínico pode variar de paciente para paciente.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 02:06

Fevereiro 12 2011

 

            A Aromaterapia consiste em tratar as doenças com a ajuda de óleos extremamente concentrados extraídos dos vegetais. Esses extractos chamados essências ou óleos essenciais contêm as substâncias que dão perfume às plantas e, por isso, seu odor é a característica principal.

 

            Os óleos essenciais são produzidos por minúsculas glândulas presentes nas pétalas, no caule, na casca e na madeira de numerosas plantas e árvores. Se, na natureza essas glândulas liberam os aromas das plantas de forma progressiva, quando aquecidas ou trituradas, elas explodem e liberam os odores com uma potência muito maior.

 

            Para extrair o óleo essencial puro, recorre-se a um processo de destilação no vapor d’água. Se a essência é dissolvida no álcool ou em outro solvente, denomina-se essência absoluta. São menos puras que os óleos, porém conservam propriedades curativas interessantes.

 

            Os usos dos óleos essenciais são múltiplos, mas eles são mais utilizados na unção da pele (massagem), podendo também ser inalados ou colocados na água de banho ou em compressas. Raramente são ingeridos. Certamente são mais eficazes quando inalados, pois provocam uma acção imediata no cérebro.   

 

            Não se deve pensar que a Aromaterapia não apresenta contra-indicações. Devem ser utilizados com precaução, pois podem causar irritação e alergia na pele.

 

            Os aromaterapeutas utilizam cerca de 30 plantas e flores para tratar a maior parte dos problemas.

 

            Os óleos essenciais são divididos em três categorias: os que tonificam o organismo e favorecem o bom humor; os que estimulam e regulam as principais funções do corpo; e os que têm um efeito calmante sobre o corpo e o espírito.

 

            Alguns exemplos:  

 

            Óleo de Camomila – refrescante. Indicado para dores de cabeça e depressão;

            Óleo de Cânfora – refrescante e estimulante. Indicado em resfriados, reumatismos, acne, insónia;

            Óleo de Cedro – sedativo. Usado para angústia, bronquite e tosse;

            Óleo de Limão – refrescante e estimulante. Para problemas circulatórios, hipertensão e acne;

            Óleo de Eucalipto – libera a cabeça. Indicado para edemas e dores musculares;

            Óleo de Gerânio – refrescante e anti-espasmódico. Para problemas urinários e infecções virais;

            Óleo de Jasmim – relaxante e calmante. Serve para tratar apatia e pele seca;

            Óleo de Manjerona – fortificante. Indicado em enxaquecas, cólicas e equimoses;

            Óleo de Pachuli – relaxante. Indicado na depressão e pele seca.

            Óleo de Pimenta Cinza – estimulante. Usado em problemas digestivos, resfriados e diarreia.

 

            Os óleos essenciais possuem propriedades anti-sépticas reconhecidas, como as da Lavanda e do Gerânio, que são eficazes contra infecções causadas por bactérias, vírus e fungos. São também apreciados pelas propriedades desintoxicantes do limão, alho, eucalipto e pelos efeitos calmantes junta à sensação de bem-estar e harmonia que parecem produzir um efeito preventivo sobre as doenças.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

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Fevereiro 07 2011

 

            Uma nova síndrome foi descrita por Cohen e Hayden, em 1979, sendo proposta como entidade clínica e baptizada de Proteus em 1983 por Wiedmann, devido a sua variada forma de apresentação e evolução fenotípica (do deus grego Proteus = o polimorfo, aquele que mudava de forma para escapar da captura). Em 1986, Cohen afirmou: “o homem-elefante não tem neurofibromatose e, sim, síndrome de Proteus”.

  

            Joseph Merrick, ‘o Homem Elefante’ é provavelmente o caso mais famoso desta síndrome. A doença causa crescimento ósseo e de pele excessivos com incidência frequente de tumores.

 

            A síndrome de Proteus é uma doença congénita que causa crescimento exagerado e patológico da pele com tumores subcutâneos, desenvolvimento atípico com macrodactilia e hemi-hipertrofia. É uma doença extremamente rara: se descreveram cerca de 100 casos em todo mundo. Por causa dessa raridade, não há muitos estudos na área actualmente, e quase todos os acontecimentos, praticamente, não têm solução.

 

            Esta doença teria permanecido desconhecida, se não fosse o caso de Joseph Merrick, O homem elefante, foi um caso particularmente grave desta síndrome, além da neurofibromatose que também acredita-se que tinha.

 

            Em 1980 foi rodado o filme "O Homem Elefante" (The Elephant Man) dirigido por David Lynch e estrelado por Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft e John Gielgud. No filme, o actor John Hurt interpreta Joseph Carey Merrick, onde é relatada sua vida e as dificuldades enfrentada por ele portar a doença que provocou deformidades em 90% do seu corpo.

 

            Em vida, Joseph, quando criança foi rejeitado por sua aparência, sendo assim, expulso de casa. Após isso, tentou vender livros, mas não obteve muito sucesso por causa de sua aparência. Depois de meses tentando arrecadar fundos para viver, foi "resgatado" por um circo de aberrações, onde foi posto como atracão sob o título de "A parte mais degradante do ser humano". Após tempos de circenses, um médico dos arredores o recolheu para análise e tratamento. Em 1890, Joseph veio a falecer por causa do crescimento de seu cérebro e seu rompimento de pele.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

  

 

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publicado por professorkibersitherc às 12:43

Fevereiro 01 2011

 

            Fetus in fetu (ou feto em fœtu ) é uma anomalia de desenvolvimento em que uma massa de tecido semelhante a um feto se forma dentro do corpo. Há duas teorias de origem a respeito de "fetus in fetu". Uma teoria é que a massa começa como um feto normal, mas se envolve dentro de seu gémeo. A outra teoria é que a massa é um programa altamente desenvolvido teratoma. "Fetus in fetu" é estimada para ocorrer em 1 em 500.000 nascidos vivos.

 

            A fetus in fetu pode ser considerado vivo, mas apenas no sentido de que a sua componente de tecidos ainda não tenham morrido ou sido eliminadas. Assim, a vida de um fetus in fetu é semelhante à de um tumor na medida em que as suas células permanecem viáveis por meio de actividade metabólica normal. No entanto, sem as condições de gestação no útero com o âmnio e placenta, um fetus in fetu pode tornar-se, na melhor das hipóteses, uma bem diferenciada de teratoma, ou, na pior das hipóteses, um alto grau metastático teratocarcinoma.

 

            Em termos de maturação física, os seus órgãos têm um suprimento de sangue de trabalho do anfitrião, mas em todos os casos de fetus in fetu apresenta defeitos críticos, como não funciona o cérebro, coração, pulmões, trato gastrointestinal ou do trato urinário. Assim, enquanto um fetus in fetu pode seleccionar partes morfológicas características com um feto normal, não tem qualquer perspectiva de vida fora do gémeo hospedeiro. Além disso, representa uma ameaça clara para a vida do irmão gémeo de acolhimento de quem depende a sua própria vida.

 

            Fetus in fetu pode ser um gémeo parasita, um feto crescendo dentro de seu hospedeiro gémeo. Muito cedo num monozigótico gravidez gemelar, em que ambos os fetos partilham uma placenta comum, um feto envolve e envolve a outra. O gémeo envolvido torna-se um parasita, uma vez que a sua sobrevivência depende da sobrevivência de seu irmão gémeo hospedeiro, inspirando-se em anfitrião duplo suprimento de sangue. O gémeo parasítico é anencefálico (sem cérebro) e carece de alguns órgãos internos, e como tal é quase sempre incapaz de sobreviver por conta própria. Enquanto o gémeo normal, para "alimentar" o gémeo envolta dos nutrientes recebidos através de um único cordão umbilical, que geralmente morre antes do nascimento.

 

            Casos de fetus in fetu tem atraído a atenção dos media em todo o mundo. Estes casos são uma pequena minoria dos casos conhecidos e raramente coincidem com os casos relatados na literatura médica, mas eles são amplamente conhecidos.

 

            Alamjan Nematilaev, no Cazaquistão, foi o anfitrião sobrevivente de um fetus in fetu. Em 2003, com 7 anos, na sua escola o médico o encaminhou para o hospital, após movimentos, foram detectados o aumentado do abdómen, do menino. Numa operação destinada a remover um quisto foi descoberto o feto do irmão gémeo idêntico a Alamjan, que tinha vivido como excrescência parasitária dentro do menino durante toda a sua vida. O feto foi comparativamente altamente desenvolvido, com pêlos, braços, dedos, unhas, pernas, pés, órgãos genitais, uma cabeça e uma vaga aproximação de um rosto.

 

            Em Junho de 1999, o caso de Sanju Bhagat um homem de Nagpur, na Índia, atraiu a atenção para o período de tempo (36 anos), ele havia levado o seu "paralisante" gémeo dentro de seu corpo. Como não tinha o Bhagat placenta, o crescimento havia se conectado directamente ao seu suprimento de sangue.

 

            Em Março de 2006, médicos no Paquistão retiraram dois fetos de dentro de um bebé  de um mês de idade.

 

            Em Novembro de 2006, um menino em Santiago do Chile, foi diagnosticado com fetus in fetu pouco antes do nascimento.

 

            Em Agosto de 2007, com dois meses de idade Eljie Millapes de Baguio, Filipinas, foi diagnosticado com fetus in fetu. Os pais de Millapes ficaram alarmados com o crescimento anormal do abdómen da bebé. Os médicos descobriram mais tarde que ela estava sofrendo de fetus in fetu.

 

            Em Janeiro de 2008, Afiah Syafina, com um mês de idade, na Indonésia, foi diagnosticado com um tumor no seu abdómen. Foi feita uma operação em 19 Janeiro de 2008 que revelou o tumor ser suspeito realmente um feto.

 

            Em Maio de 2008, foi retirado da barriga de um ano de idade de uma menina de Larissa no Hospital Geral da Grécia, depois que ela foi diagnosticada com um tumor no lado direito da barriga. O embrião foi um feto com cabeça, cabelos e olhos, mas sem cérebro ou do cordão umbilical.

 

PROF. KIBER SITHERC 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 17:37

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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