Método Kiber

Novembro 19 2010

 

            Afectam um pequeno número de pessoas. Mas a falta de conhecimentos científicos e médicos traz consigo um elevado sofrimento.

 

            As doenças raras – também designadas como doenças órfãs – são aquelas que afectam um pequeno número de pessoas, por comparação com a população em geral. Ocorrem com pouca frequência ou raramente. Existem ainda variantes raras de doenças frequentes.

 

            Na Europa, uma doença é considerada rara quando afecta uma em duas mil pessoas.

 

            A definição de doença rara é, portanto, conjuntural, na medida em que depende do período de tempo e do espaço geográfico que estão a ser considerados. Por exemplo, a sida já foi considerada uma doença rara, mas, hoje em dia, está em expansão.

 

            A lepra, por seu turno, é rara em França, mas frequente na África central.

 

            Quantas doenças raras existem?

 

            São conhecidas cerca de sete mil doenças raras, mas estima-se que existam mais e que afectem entre seis a oito por cento da população – entre 24 e 36 milhões de pessoas – na União Europeia.

 

            Esse número está em crescimento, uma vez que são reportadas, na literatura média, cinco novas doenças por semana.

 

            Como surgem as doenças raras?

 

            A maioria das doenças raras – 80 por cento – tem subjacente uma alteração genética.

 

            Existem ainda doenças raras de origem infecciosa (bacteriana ou viral), alérgica e profissional.

 

            Existem também doenças raras causadas por envenenamento.

 

            Quais são as características mais frequentes das doenças raras?

            São doenças crónicas, graves e degenerativas e colocam, muitas vezes, a vida em risco;

            Manifestam-se na idade adulta;

            Apresentam uma grande diversidade de distúrbios e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de doente para doente;

            Têm associado um défice de conhecimentos médicos e científicos;

            São muitas vezes incapacitantes, comprometendo a qualidade de vida;

            Muitas não têm tratamento específico, sendo que os cuidados incidem, sobretudo, na melhoria da qualidade e esperança de vida;

            Implicam elevado sofrimento para o doente e para a sua família.

 

            Que problemas enfrentam os doentes?

 

            A natureza das doenças raras – falta de conhecimentos científicos e médicos – cria problemas específicos:

            Dificuldades de diagnóstico – muitas vezes é feito tardiamente;

            Escassez de informação;

            Dificuldades na orientação para profissionais de saúde qualificados;

            Problemas no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade – pois a comunidade médica sabe relativamente pouco sobre estas doenças; há pouca investigação e o desenvolvimento de medicamentos para um número limitado de doentes é travado pelos imperativos comerciais;

            Dificuldades de inserção profissional e cidadania;

            Frequente associação com deficiências sensoriais, motoras, mentais e, por vezes, alterações físicas;

            Vulnerabilidade a nível psicológico, social, económico e cultural;

Inexistência de legislação.

 

            O que são medicamentos órfãos?

            São medicamentos desenvolvidos para tratar doenças raras, ao abrigo de legislação promotora de apoios à investigação e à exclusividade de mercado.

 

            Veja neste blog a tag: doenças raras.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 21:44

Novembro 19 2010

 

            Se julga que a batata é um alimento pobre  e insignificante, então, está muito enganado! A batata é um dos melhores alimentos nutritivos, que se encontram ao nosso alcance. 

 

            A batata é originária do Peru, onde fora cultivada desde eras imemoriais pelo povo inca, sendo chamada de "papa" na língua quíchua. Ainda em nossos dias, nos países andinos, produzem-se e comercializam-se mais de 200 variedades diferentes de batatas.

 

            Recente pesquisa baseada no DNA comprovou que todas as variedades da batata descendem de uma única variedade de planta originária do sul do Peru. Esta mesma pesquisa evoca evidências arqueológicas de que o vegetal ali já era cultivado há 7.000 anos para efeitos de alimentação humana.

 

            Em 1570 a batata foi levada para a Espanha, de lá se disseminando para a Europa e depois para todo o mundo.

 

            Os europeus gostaram muito do aspecto decorativo das flores da batateira mas os tubérculos foram olhados com desconfiança, servindo, durante quase um século, apenas para a alimentação do gado. Depois houve uma daquelas fomes cíclicas e as pessoas, a medo, começaram a comer batatas. Nessa evolução parece ter sido determinante o papel de Parmentier, cientista ilustre da corte de Luís XVI.

 

            Actualmente conhecem-se mais de três mil variedades de batata e a produção anual já ultrapassa 300 milhões de toneladas. Só a China produz 23% do total mundial (números de 2005).

 

            O sucesso tem a ver com a grande versatilidade deste alimento, verdadeiro “pão dos pobres”, rico em amido (fécula), vitaminas e sais minerais, com o potássio à cabeça (de 250 a 500 mg por cada 100 g). A Macrobiótica Zen abomina a batata por ser altamente desequilibrada em termos de yin-yang. Tal filosofia prescreve que proporção química ideal dos alimentos é de 5 partes de sódio para 1 de potássio. Ora, a batata subverte o princípio, pois possui, mais ou menos, uma parte de sódio para 12 de potássio. Isso não invalidou que os orientais não se lançassem maciçamente no cultivo deste tubérculo.

 

            Que o consumo da batata engorda é um preconceito infundado. A batata sozinha não favorece a obesidade, salvo se forem consumidas em grande quantidade, como complemento de alimentos ricos em albumina. O que engorda são as más combinações com outros alimentos. Nesse sentido, as batatas fritas é o expoente negativo, a evitar drasticamente em alimentação racional. Os escoceses são conhecidos como homens bastantes magros e, contudo, as batatas constituem o seu principal alimento. Também o alemão do Norte é mais afeiçoado às batatas do que o alemão do Sul, e não se pode dizer que seja precisamente mais gordo e pesado de movimentos do que este.

 

            Se quer emagrecer (ou não quer engordar), evite batatas fritas, optando por batatas cozidas ou assadas com pele.

 

             A melhor maneira de consumir a batata é através da cozedura a vapor, ou assada. Deve ser comida com casca, dado que é na pele e na periferia do tubérculo que se encontram os sais minerais e as vitaminas. Contudo, a fervura faz com que perca uma boa parte das vitaminas, pelo que há quem recomende ralá-la em cru, misturando-a, a seguir, nas sopas.    

  

            As batatas verdes e as greladas contêm os alcalóides choconina e solanina, que podem ser muito tóxicos se ingeridos em quantidades elevadas. Qualquer batata com manchas verdes deve ser deitada fora. Convém extirpar sempre as partes verdes e os “olhos”, ou seja, os pontos onde irão brotar os grelos, porque é aí que se concentra a solanina. A solanina, mesmo em pequenas porções, pode provocar enxaquecas ou sonolência em pessoas sensíveis.

 

            Sob o ponto de vista da fitoterapia, assinala-se que a batata cozida é dos melhores remédios para combater a acidez estomacal, dado que alcaliniza o organismo. Outrossim, no que se refere ao ácido úrico e a todas as formas de artritismo. Comida crua, evita o escorbuto, afasta os parasitas intestinais e cura as úlceras do estômago. A água da cozedura da batata é boa para as queimaduras da pele, gretas e furúnculos. Cataplasmas de batata crua, ou simplesmente cortada às rodelas, aliviam extraordinariamente as dores de cabeça e enxaquecas e diminuem os inchaços. Finalmente, o suco cru está indicado para gastrites, úlceras gástricas e duodenais, dispepsias, litíase biliar e prisão do ventre.

 

            As batatas têm várias aplicações medicinais.

            As batatas têm um alto teor de hidratos de carbono e ainda proteínas e fibras. Também fornecem uma parte significativa da quantidade de vitamina C e de potássio de que necessitamos.

 

            Usada crua, tem aplicação para combater dores de cabeça (colocadas em rodelas sobre a testa) e contra irritações da pele. A batata é bastante indicada para quem sofre de doenças renais. Para eritemas ou queimaduras solares, se faz uma compressa com batata ralada que é trocada três vezes ao dia.

 

            O suco feito com batata é excelente remédio para úlceras do estômago e do duodeno, desde que tomado em pequenas doses, pois o seu uso exagerado pode provocar sintomas de intoxicação. A água do cozimento da batata serve para prevenir e combater a gota.

 

            Contudo, o teor de vitamina C começa a baixar quase logo a seguir à colheita, pelo que as batatas acabadas de apanhar são as mais ricas nessa vitamina. A vitamina C é hidrossolúvel, razão por que as batatas fritas ou assadas são as que melhor a conservam. A cozedura em água provoca perdas de nutrientes, que se dissolvem na água, e a batata em puré é a que contém menos vitamina C. A perda de vitamina também ocorre através das superfícies expostas ao ar, pelo que, quanto mais cortadas são as batatas, menor será o seu teor vitamínico.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 11:41

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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