Método Kiber

Novembro 14 2010

 

            Medo de roedores é evidente, especialmente na armazenagem, nas indústrias alimentícias, residências, lojas, instalações de engenharia, agricultura e em qualquer lugar você pode colocar os seus olhos. Roedores são famosos por mastigar alguma coisa que eles querem.

 

            A preocupação mais razoável é que, roedores contaminar alimentos e causar danos para a maioria dos objectos. Eles não apenas consomem os alimentos, mas também contaminam, eles são portadores de todo o tipo de doenças, tornando impossível para consumo posterior.  

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            No Brasil, os ratos causaram o pânico numa penitenciária.

 Uma carta feita por parentes de presos do Roger denuncou a presença constante de ratos "gabirus" nos pavilhões e celas do Presídio do Róger, em João Pessoa.

 

            Na carta consta que um detido foi mordido na virilha por um gabiru que chegou a entrar na bermuda do preso quando ele dormia. O detido foi socorrido pelos agentes e levado para um hospital da Capital.

            A presença desses animais é constante até mesmo no pátio. "Eles passam pelos corredores dos pavilhões e são vistos passando de uma cela para outra", disse um detido.

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            Um detido, por telefone, contou que passa a noite acordado com medo de ser mordido pelos ratos. "Os bichos, de tão grande que são, parecem mais uns gatos. Vários presos foram mordidos, no entanto, a maioria prefere não levar o caso ao conhecimento da direcção", disse.

            "Durante a noite o negócio é mais sério. Os ratos ficam à procura de restos de comidas, bolachas, doces e outros géneros para se alimentarem. Os gabirus dão medo. São estranhos e nojentos. A direcção precisa tomar uma providência urgente", disse.

 

            O director Ireniu Pimentel foi procurado pela reportagem, no entanto, não foi encontrado para falar sobre o assunto. Um agente penitenciário disse que realmente existem muitos ratos no presídio e que a Secretaria de Administração Penitenciária vai providenciar uma desratização no local.

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            O medo dos roedores tem sido associado apenas ao sexo feminino. Nos desenhos animados, séries televisivas e filmes, a mulher tem sido retratada como o tipo de histéricas gritando e pulando em cima das cadeiras e camas com a visão de roedores. 

  

            Mas esse mito já foi erradicado, sabe-se por experiência que essa fobia, a musofobia, é comum em ambos os sexos.

           Walt Disney: O criador do célebre, Mickey Mouse tinha medo de ratos!

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            Como quase todas as fobias, elas são originadas na infância. Vejamos o testemunho de uma adolescente:

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            “Eu tenho 13 anos e tenho nojo, pavor, medo e fobia desses ratos de esgoto e ratos mortos. quando eu estou andando na rua e vejo um ratinho morto eu tomo um susto e meu coração acelera!

            E quando entra um rato aqui na minha casa eu fico morrendo de medo de ele subir na minha cama quando vou dormir!

            Eu acho que é um trauma que eu tenho, porque eu tinha 8 anos entrou uma ratazana na  minha casa de madrugada e eu e minha mãe e minha irmã ficamos tentando matá-la. Passado umas horas ela saiu correndo na minha direcção e eu corri para a rua. Ela sumiu e nunca mais apareceu, mas eu fiquei com medo de ela voltar e depois disso passei a ter fobia de ratos. Porque eu me lembro que antes disso eu não tinha medo.”

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            Um indivíduo que sofra de musofobia, medo de ratos pode ter um dia imaginado que muitos ratos o estavam devorando, quando na verdade um único rato apenas havia passado perto dele. Pode ainda formar imagens (geralmente inconscientes) imensas, aterrorizantes, muito coloridas e próximas de um ou mais ratos, e reviver a experiência traumática como se estivesse passando por ela novamente.

            A generalização acontece em virtude de que o indivíduo vai apresentar a reacção fóbica sempre que estiver diante do objecto causador da fobia, em todas as situações e ambientes.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 19:53
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Novembro 14 2010

 

            Uma fobia consiste basicamente num medo intenso, incontrolável e por vezes insuportável à pessoa que o experimenta, sendo desproporcional em relação aos elementos que o causam. Desta forma, há indivíduos com fobias de altura, escuridão, lugares fechados, lugares abertos, aviões, água, elevadores, etc.

 

            Uma reação fóbica ocorre de forma instantânea, automática, diante de um estímulo externo (o elemento causador da fobia). O indivíduo poderá experimentar taquicardia (coração batendo acelerado), falta de ar, transpiração excessiva (”suar frio”), dentre outros sintomas.

 

            O medo em geral não pode ser explicado pelo indivíduo, que conscientemente não entende por que o sente e talvez até o considere ilógico. Isto porque o medo está associado a experiências traumáticas passadas (ou, às vezes, a experiências traumáticas projetadas no futuro) que estão fora da consciência do indivíduo.

 

            Para compreender o aspecto aparentemente ilógico de uma fobia, imaginemos um homem forte, corajoso, um campeão de boxe por exemplo, que, todavia, se vê totalmente aniquilado quando entra num elevador. A um mero espectador, a cena seria incompreensível: como um homem tão forte pode ter medo de algo tão inofensivo?

            Contudo, trata-se de uma reação intensa aprendida no passado, talvez na infância, quando o homem associou o medo ao elevador, ou por ter passado por uma experiência traumática envolvendo elevadores, ou mesmo por tê-la apenas imaginado.

 

            Note-se que as fobias muitas vezes se formam na infância porque este é um período em que há poucos recursos, poucas vivências em relação à experiência traumática. A fobia também pode ter início em outros momentos da vida, nos quais o indivíduo está temporariamente sem recursos, fragilizado, experimentando uma emoção muito forte (como por exemplo um assalto, a perda de alguém muito próximo).

 

            Da mesma forma que um determinado aroma ou uma música nos lembram uma pessoa, ou um momento de nossas vidas, uma fobia também é uma associação entre uma sensação e um estímulo.

            Na formação da fobia participam os processos de omissão, distorção e generalização.

 

            Omissão porque partes da experiência original (ou a experiência toda) são eliminadas da consciência.

 

            Distorção porque em geral a representação da experiência não corresponde ao que ocorreu na realidade. Por exemplo, um indivíduo com fobia de ratos pode ter um dia imaginado que muitos ratos o estavam devorando, quando na verdade um único rato apenas havia passado perto dele. Pode ainda formar imagens (geralmente inconscientes) imensas, aterrorizantes, muito coloridas e próximas de um ou mais ratos, e reviver a experiência traumática como se estivesse passando por ela novamente.

            A generalização acontece em virtude de que o indivíduo vai apresentar a reação fóbica sempre que estiver diante do objeto causador da fobia, em todas as situações e ambientes.

 

            As reações fóbicas em geral acontecem quando as pessoas formam imagens da situação que causou a fobia como se estivessem nelas, associadamente (ainda que não se dêem conta disso). Quando uma pessoa se recorda de um facto estando associada nele, os seus sentimentos estão contidos no próprio fato. Porém quando as pessoas vêem a si mesmas passando pela experiência, dissociadamente, como se assistissem a um filme, têm sentimentos sobre o que vêem. Neste caso, há uma certa distância entre o indivíduo e o facto.

 

            A associação e a dissociação, conforme a descrição acima, são técnicas bastante úteis utilizadas pela PNL. Convidamos o leitor a experimentá-las com suas próprias lembranças. Imagine, por exemplo, a experiência de estar andando numa montanha-russa – se já esteve numa antes – ou outra experiência pela qual já tenha passado. Passe um filme da situação de forma que possa se ver passando pela experiência.

 

            Agora, “entre” dentro do filme, associe-se, passe pela experiência como se ela estivesse acontecendo agora, e experimente a diferença. Você poderá usar estas técnicas em inúmeras situações de sua vida. A dissociação, quando se lembrar de factos desagradáveis, evitando assim passar pela situação novamente e sentir-se mal em conseqüência disto. A associação para recuperar sensações agradáveis.

 

            Na cura da fobia, a PNL utiliza basicamente a dissociação no processo de desfazer a associação entre o estímulo e a sensação (a resposta fóbica). Isto em geral é feito de forma simples, segura e rápida, lembrando que uma das formas através das quais aprendemos é a rapidez (a outra é a repetição).

 

            Ressaltamos que a PNL não se ocupa do conteúdo da fobia, mas da sua forma, do seu processo. Por este motivo, não se perde em intermináveis interpretações e explicações sobre o porquê de um indivíduo ser fóbico.

 

            Todavia, o indivíduo é considerado como um todo, ou seja, são verificadas outras questões que podem estar influenciando a fobia. Como exemplo, citamos os ganhos secundários, que ocorrem quando o indivíduo obtém vantagens a partir de seu problema, como atenção e afecto. Enquanto não for resolvida esta questão, ele não será curado da fobia.

 

PROF. KIBER SITHERC  

 

 

 

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publicado por professorkibersitherc às 11:22

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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