Dois monges viajavam juntos por um caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma jovem extremamente bela que parecia não saber o que fazer:
- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo, por favor me ajudem.
Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem.
Horas depois, quando já estavam a chegar ao convento, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?
- Eu deixei a moça lá. Mas você ainda a está carregando?!
Muitas vezes continuamos carregando pensamentos destrutivos, que nos tiram a tranquilidade, por vezes nos levam às observações críticas. Paulo de Tarso escreveu: Tudo é puro para os puros.
PROF. KIBER SITHERC