Método Kiber

Setembro 30 2010

 

            O sal, além de melhorar o sabor dos pratos, ajuda em algumas funções importantes do corpo, como a transmissão de impulsos nervosos, contracção muscular e boa absorção dos nutrientes. Os gregos e romanos o consideravam um bem precioso - muitas vezes chamado de ouro branco já que era com ele que se preservavam os alimentos. Logo, derramá-lo significava desperdiçar algo bastante valioso. Curiosamente, os soldados eram pagos com sal, daí a origem da palavra salário, em latim salarium.

 

            Durante séculos foi usado também como condimento para conservação de alimentos. Hoje, porém, temos outros meios de conservação muito mais saudáveis, como as arcas frigoríficas.

 

            Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um adulto deve consumir por dia no máximo 5 gramas de sal de cozinha, o que equivale a uma colher de chá ou 2,4 gramas de sódio. Mas muitas pessoas, talvez a maioria, consome sal em excesso, pesquisas revelam que os hábitos vão além de 13 gramas diariamente.

 

            Qual o problema do sal?


            O sal de mesa é também conhecido como cloreto de sódio e o problema está no sódio e não no cloreto. Sabe-se que o sal de mesa tem 40% de sódio, mas ele está presente também em vários produtos industrializados que consumimos diariamente, como pães, queijos, cereais, bolachas, enlatados, etc.

 

            Por que o sal faz mal para quem tem pressão alta?


            A elevada ingestão de cloreto de sódio (sal de cozinha) faz o organismo reter mais líquidos e aumentar de volume, podendo levar ao aumento da pressão sangüínea e causar a hipertensão, responsável por infarto e acidente vascular cerebral. O consumo excessivo de sal pode também afetar os rins.

            Hipertensão Arterial é o termo médico para pressão alta. Ela faz parte da vida de muita gente, jovens ou velhos. A hipertensão arterial é uma doença bastante comum. Para se ter ideia de sua importância, de cada dez pessoas adultas, aproximadamente duas têm pressão alta. É uma doença crónica, ou seja, que não tem cura e que vai aos poucos, silenciosamente, danificando órgãos importantes do nosso organismo, como: coração, rins e cérebro. Com o tempo, provoca insuficiência cardíaca, angina, enfarto, derrame cerebral e insuficiência renal, podendo até levar à morte.

 

            Quais são as consequências da pressão alta?

 

            A pressão alta ataca os vasos. Todos eles são recobertos internamente por uma camada muito fina e delicada, que é machucada quando o sangue está circulando com pressão muito alta. Com isso, os vasos se tornam endurecidos e estreitados e podem, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Quando isso acontece no coração, o entupimento de um vaso leva à angina e pode ocasionar enfarto. No cérebro, o entupimento ou rompimento de um vaso, leva ao "derrame cerebral" ou AVC. Nos rins também pode ocorrer entupimento, levando à paralisação dos rins. Todas essas situações são muito graves e podem ser evitadas com o controle da pressão alta.


            O excesso de sal pode causar pedras nos rins, porque força o trabalho de filtragem do sangue pelo órgão. Além disso, a hipertensão, que é agravada pelo consumo de sal, está relacionada à doença renal crônica.

            O sal favorece a retenção de líquidos no corpo. Está explicado por que o peso de quem abusa do uso de sal tende a subir, e a aparência, a ficar mais rechonchuda. Diminuir a ingestão ou cortar o sal por alguns dias faz a pessoa desinchar.

 

            Aprenda a reduzir o sal

            - Prepare os alimentos com uma quantidade mínima de sal;
            - Utilize temperos naturais, como alho, cebola, ervas aromáticas, etc.
            - Evite alimentos industrializados, dê preferência por consumir alimentos naturais.
            - Leia sempre os rótulos dos produtos e verifique a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.
            - Nem sempre uma comida com pouco sal significa uma comida sem gosto, sem graça, use e abuse com as ervas aromáticas, como: manjericão, alecrim, orégão, hortelã, tomilho e outras.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 18:30
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Setembro 05 2010

 

            Há várias versões de uma lenda indiana, sobre seis, noutras versões sete cegos e um elefante. Assim como tantas outras parábolas milenares, a lição moral permanece moderna. Pode ser interpretada e aplicada a diversos conceitos e situações actuais.

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            Mas esta versão parece a mais antiga: Buda encontrava-se no bosque de Jeta, quando chegaram numerosos filósofos de diferentes escolas e tendências religiosas. Então chegaram as controvérsias:

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 - O mundo é eterno. Isso é certo e tudo o mais é um engano.

            Outros asseguravam:

            - O mundo não é eterno e esta é a única verdade.

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            Uns diziam que o mundo era infinito e outros que não. Estes, que o corpo e a alma são o mesmo. E aqueles, que são duas realidades diferentes. Alguns, que a alma tem existência depois da morte e outros que carece de tal. E assim, cada um sustentava seus pontos de vista, na convicção de que os seus eram os verdadeiros e os demais eram falsos.

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            Assim passavam seu tempo em resistentes polémicas e inclusive chegavam à indignação e ao insulto. Tudo foi ouvido e visto por um grupo de monges que relataram a Buda o acontecido. Este comentou:

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            Monges, esses filósofos são cegos que não vêem. Agora vos contarei um acontecimento dos tempos antigos. Havia um rajá que mandou reunir a todos os cegos que havia em Savathi e pediu que lhes pusessem um elefante. Assim se fez. Se lhes pediu aos cegos que tocassem no elefante. Um tocou a trompa, outro o culmino, outro a pata, outro a cabeça e assim sucessivamente. Depois, o rajá perguntou aos cegos:

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             - Que lhes pareceu o elefante que tocaram?

            - Um elefante se parece a um cachorro - asseguraram os que haviam tocado a cabeça.

            - É como um cesto de aventar - contestaram os que haviam palpado a orelha.

            - É uma grade de arado - sentenciaram os que haviam tocado o culmino.

            - É um granito - insistiram os que tocaram o corpo.

            E assim, cada um, empenhado em sua crença, discutia e brigava com os demais.    

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            A experiência das coisas que cada homem pode ter é sempre limitada. Por isso, a sensatez obriga a levar em conta também as experiências dos outros para se chegar a uma síntese.

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            A pessoa, o ser humano, apresenta muitas facetas. Existe o risco de polarizar a atenção em algumas delas, ignorando o resto. Fazendo isso, estaríamos repetindo os cegos da parábola. Cada um ficaria com uma visão unilateral e parcial.

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            Para obtermos uma visão o mais integral possível do que é uma pessoa, devemos reunir, numa unidade, os numerosos aspectos que podem ser observados no ser humano. É o que devemos tentar fazer, cientes, porém, de que uma visão completa, como diria o príncipe indiano, é sempre impossível

 

PROF. KIBER SITHERC 

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kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 21:45

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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