Se você é um bom garfo e gosta de comer, se comer pouco, viverá o bastante para comer muito. Muitos estudos médicos mostraram esta realidade. A maneira mais certa de aumentar o período de vida de um animal é cortar a quantidade de alimento que come. O Dr. Clive McMay realizou um famoso estudo na Cornell University. Em seu ensaio, pegou ratos de laboratório e reduziu-lhes pela metade a alimentação dada. Isso dobrou o tempo de vida deles.
Um estudo posterior feito pelo Dr. Edward J. Masaro, da Universidade do Texas, foi até mais interessante. Ele trabalhou com três grupos de ratos: um grupo comia quando quisesse; o segundo grupo teve a sua alimentação cortada em 60 por cento; e o terceiro podia comer quanto quisesse, mas as suas proteínas foram cortadas pela metade.
Quer saber o que aconteceu? Depois de 810 dias, só 13 por cento do primeiro grupo permanecia vivo. Do segundo grupo, do qual o consumo de alimentos fora cortado 60 por cento, 97 por cento ainda estava vivo. Do terceiro grupo onde o fornecimento de alimentos permanecia alto, mas o consumo de proteína fora cortado pela metade, 50 por cento ainda estava vivo.
Há um aviso nisso? O Dr. Ray Walford, famoso pesquisador da Universidade da Califórnia, concluiu: “Subnutrição é, até o momento, o único método que conhecemos que coerentemente retarda o processo de envelhecimento e prolonga ao máximo o tempo de vida de animais de sangue quente. Esses estudos são sem dúvida aplicáveis aos seres humanos porque funcionam em todas as espécies estudadas até agora”.
Os estudos mostraram que a deterioração normal do sistema imunológico foi acentuadamente retardada pela restrição de alimento.
Assim, o recado é simples e claro: coma menos, viva mais.
PROF. KIBER SITHERC