Os ataques de pânico podem atingir-nos em qualquer altura. Muitas vezes podem remontar a traumas recalcados de infância, ou a situações controladoras ou de maus tratos no passado. Pode ter havido momentos de negligência, castigo ou críticas severas que foram recalcados e negados durante a sua vida e de repente o subconsciente lida com a situação da única forma possível: dando azo a um ataque de pânico. Esta reacção evita, naturalmente, que você entre numa situação indesejada, isto é, algo de que o subconsciente quer fugir. Portanto é um mecanismo de auto preservação. É possível que sinta dores no peito, tenha palpitações ou até a sensação de que está a sufocar.
Muitas vezes dizem às pessoas que se controlem se elas ousarem admitir ao mundo exterior que são tímidas. A timidez pode acabar com a vida das pessoas. Romper com o comportamento autodestrutivo de timidez, analisando padrões de pensamento e discurso, pode ajudá-lo a vencer a timidez e começar a viver.
O diálogo interior destrutivo e as observações negativas que proferimos sobre nós mesmos provêm basicamente do centro “estúpido” do seu cérebro. Se repetir continuamente para si mesmo que é tímido, que as outras pessoas estão a observá-lo, que não é suficientemente bom para estar onde está, então não está a ouvir o que dizem as pessoas à sua volta. O que, provavelmente, está a fazer é a concentrar-se no que determinadas pessoas lhe disseram. As palavras mais cruéis e os comentários mais atrozes ficam sempre connosco e têm mais poder do que as muitas observações afáveis que nos fazem. É possível suavizar e acabar com este padrão concentrando-se simplesmente nas observações simpáticas e positivas que as pessoas fazem e notando com firmeza que são mais os positivos que os negativos.
Encarar a auto-estima e o diálogo interior positivo como auto-indulgência e arrogância é a receita certa para a catástrofe. Em criança, dizem-nos que é mau elogiar-nos a nós mesmos. Os pais podem ser maravilhosos, bons, generosos e especiais, mas a influência dos nossos queridos pais pode ser extraordinariamente nociva.
Na verdade, gostar de si mesmo e conhecer o seu próprio valor, não constitui auto-indulgência nem arrogância. Não tenha medo de reconhecer os seus pontos positivos e de se concentrar no que é positivo. Só depois de gostar realmente de si é que você pode abrir as portas para que o resto do mundo também o aprecie.
PROF. KIBER SITHERC