Método Kiber

Janeiro 21 2010

 

           Há cerca de um milhão e meio de anos, surgiu em África o Homo erectus, que se caracterizou pela sua coluna vertebral erecta. Factor que foi decisivo na sua evolução, a sua estrutura erecta, permitiu um desenvolvimento impar, que se distanciou de todos os outros animais.

            Devido à nossa posição elevada, somos os únicos que podemos contemplar e abraçar até ao infinito as estrelas. Sonhar com o horizonte do espaço, sendo essa a nossa última fronteira. Apesar de termos feito tantos progressos, ainda há muitos humanos que parece que ainda não desceram das árvores, que se comportam como os primatas!

            A característica de uma pessoa deprimida, fracassada, frustrada e abatida é representada por costas curvadas, os ombros inclinados, caindo para a frente, figura desajeitada e triste. Andar lento e pesado. Olhar vago, por vezes fixando o chão e respiração fraca. 

            Lembre-se, há uma lei universal no esoterismo e na psicologia, que tudo o que é ascendente é positivo; e o que é descendente é negativo. Ciências como a grafologia, quirologia, e onirologia (interpretação dos sonhos) baseiam-se nesse facto.

            Os pesquisadores da linguagem do corpo, sabem que as nossas representações internas (pensamentos criados pelo cérebro), se exteriorizam e reflectem-se na nossa postura corporal. Se você estiver num estado e comportamento negativo e frustrante, seu cérebro automaticamente influencia sua fisiologia: postura, respiração, energia, tensão muscular e relaxamento. Se olhar para o espelho num estado negativo, realmente vê um rosto triste e abatido, devido aos pensamentos depressivos que se originaram no cérebro. Estar triste ou alegre foi uma representação interior que criou a sua mente, e tudo isso influenciou a sua expressão corporal.

            Se você modificar a sua fisiologia, automaticamente influencia os seus pensamentos e comportamentos. A representação interna e a fisiologia trabalham juntas numa conexão cibernética. O que atinge uma automaticamente atinge a outra. Por isso, se houver mudanças de estado de espírito, envolvem mudanças de representação interna e fisiologia.    

            Se estiver triste, e abatido não se ponha numa posição de cabeça inclinada, chorando e enrolando-se numa posição fetal. Ponha-se de pé, não inclinado, nem dobrado, bem direito, mas não rígido, nem tenso, mas descontraído e elevado. Respire profundamente, levante a cabeça, olhe para cima. Ficará surpreendido ao verificar que o seu estado melhorará rapidamente, porque transmitiu ao cérebro a sua autoconfiança e elevação positiva.

            A maneira como ficamos de pé ou sentados enroscados, tem muito que ver com a maneira como estamos nos sentindo. Ao se aprumar, começará também a pensar direito. Movimento o seu corpo, caminhe levemente, concentrando-se como se tentasse atingir algo mais alto com a ponta da cabeça. Dê largas passadas, com harmonia e elegância. Não cruze os braços, o que tornará uma pessoa defensiva, relaxe-os ao caminhar como pêndulos.

Reparará como se sentirá leve, deixará de tropeçar, porque toda a sua estrutura estará elevada, a coluna vertebral ficará erecta, todos os canais vitais, ficarão mais funcionais, incluindo a medula espinhal, que por meio dela o cérebro, controlará o seu corpo de uma forma positiva. Dessa maneira, seu cérebro recebe uma nova mensagem sobre como se sentir positivamente. Suas sensações e emoções, mudam quase no mesmo instante para se sentir cheio de vitalidade, autoconfiança e tranquilidade.

 

PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 02:59

Janeiro 21 2010

            Sempre associei à queima de eucaliptos um cheiro agradável, uma lembrança feliz da minha meninice. A minha mãe mais a minha avó, buscavam essa lenha para aquecer o forno, durante essa azáfama, nós crianças procurávamos tirar às escondidas alguma massa do alguidar de barro para fazermos pequeninos pãezinhos. Ao falar dessa associação agradável, alguém me contou da triste associação que ela fazia. Esse cheiro para ela não era só desagradável, como era terrível, porque o associava a um incêndio que destruiu a sua casa.
            Ora, a vida está cheia de associações: bacalhau assado com alho, arroz doce com canela, leite com chocolate; praia e óculos de sol, campo e flores, piquenique e formigas, desporto e fato de treino, etc. Só por curiosidade, cito um pormenor, durante um jantar uns senhores ficaram indignados, por um jovem pedir uma coca-cola para beber com o bacalhau em vez do tradicional vinho tinto.
            Porque é que os caçadores defendem e praticam a caça, e outros a criticam e a abominam? Porque os primeiros a associam essa prática ao desporto, convívio, divertimento, alimento, prazer, etc. Enquanto os segundos associam essa prática à barbaridade, selvajaria, etc.    
            Há dois tipos de associações, as colectivas e as individuais. Um exemplo de associação colectiva: os antigos gregos associam a serpente à medicina, se alguém sonha-se com uma serpente seria um presságio de cura, por sua vez os judeus associavam a serpente ao diabo, que significava, intriga e traição. A associação individual resulta das nossas experiências, desde da infância ao longo da vida.
Porém, tanto fazemos associações negativas como positivas. Por isso, criamos associações falsas em nossos sistemas nervosos quanto ao que criará dor ou prazer, felicidade ou mal-estar em nossas vidas. Os nossos destinos foram moldados de forma significativa através de poderosas associações, por vezes, desconhecemos com precisão quando ocorreram essa programação que nos condicionou.
            No número anterior, vimos que através da dor e do prazer, nós podemos criar associações para nos libertar e mudar a nossa vida. Estas associações são criadas pelo nosso cérebro, por isso são chamadas de neuroassociações. É possível ao examinar a sua vida recordar experiências que formaram essas neuroassociações que o levaram a aquilo que é hoje. 
            Porque muitos adolescentes começam a fumar? Porque associam o consumo do tabaco a desenvolvimento pessoal. Todos os métodos para deixar esse vício se tornam infrutíferos, enquanto não criar no seu cérebro associações contrárias às que criou anteriormente. Se começar a associar ao tabaco: doença, imundície, mau cheiro, droga, vício, fraqueza, etc. os resultados poderão ser positivos.
            Se o trabalho para si é frustrante foi porque criou várias associações que o desmotivaram. O trabalho poderá ser interessante se criarmos associações positivas, tais como: distracção, dinheiro, exercício, saúde, vitalidade, etc.    
            Para obtermos a mudança o resultado poderá ser excelente quando agrupamos muitas associações agradáveis. Vejamos o exemplo para um jovem se motivar no estudo, ao associar todas as associações possíveis ou imagináveis: sucesso, poder, independência, fortuna, etc.
Com o conhecimento e prática das neuroassociações podemos mudar definitivamente, deixar facilmente os vícios e não voltar a ter recaídas. Ao associarmos os nossos desejos, consolidaremos facilmente os nossos objectivos.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 02:27

Janeiro 21 2010

 

            Há um poder extraordinário e infinito que tem sido subestimado de uma maneira errada pelo Ocidente. Esse poder chama-se: imaginação. No Oriente, a imaginação é tida como uma disciplina, útil na vida e no quotidiano. Distinto no Ocidente, que se tornou sinónimo de devaneio, delírio e de alucinação.
            É através da imaginação que a mente exerce o infinito do seu poder. Pascal escreveu “que a imaginação estabeleceu no homem uma segunda natureza”. O grande imperador Napoleão disse que era a imaginação que governava os homens.
            Émile Coué, o célebre, francês terapêutico da auto-sugestão, escreveu: “Quando os seus desejos e a sua imaginação estão em conflito, a sua imaginação invariavelmente ganha a batalha”. Por exemplo: você caminhará sem dificuldade por uma prancha colocada no chão. Suponhamos que a mesma prancha esteja colocada a uma altura de dez metros, entre duas muralhas. Você, provavelmente, não arriscaria de andar sobre ela! O medo de cair, seria mais forte do que o seu desejo de andar sobre a prancha. A ideia dominante, a de cair, acabaria por vencer. O poder da imaginação acabaria por prevalecer. Para caminharmos na prancha, precisaríamos de acreditar na nossa própria destreza e no êxito. Se não tivermos essa confiança, falharemos por maior que seja a nossa habilidade.
            Através da imaginação a mente exerce o controlo sobre o corpo. A imaginação humana pode mostrar-se destrutiva e prejudicial, porque o corpo responde sempre à imaginação. Há anos que os terapeutas, através da hipnose, exploram o poder da imaginação humana.
Hoje, não resta qualquer dúvida da imaginação influenciar o nosso corpo. Há casos conhecidos de mulheres que ao julgarem que estão grávidas, deixam de ter períodos, os seios aumentam de volume e começam a engordar, mesmo não havendo qualquer feto em gestação. A imaginação também poderá influenciar o processo de digestão. O sistema imunológico do organismo pode ser controlado usando-se também a imaginação.
Quando a imaginação é usada positivamente ela consegue prodígios. Todos nós usamos a imaginação, mas nem todos temos conhecimento dos seus efeitos extraordinários. Hoje a imaginação é usada para obter mais rendimento no desporto, o desportista na sua concentração imagina que atira bolas ao cesto; o ginasta imagina que faz todos os exercícios com perícia; o nadador imagina-se que faz os exercícios de natação na piscina. Quando eles depois executam esses exercícios no mundo real, conseguem com mais confiança e facilidade. O mesmo exemplo poderá ser usado para várias situações em geral. Se quiser aprender a fazer esqui, observe atentamente os bons profissionais, então, imagine-se que executa todos esses movimentos. Depois execute esse desporto no mundo real.
Se gostaria de ser uma pessoa desinibida e mais confiante, observe alguém que conheça que possui essa característica, modele as atitudes que gostaria de adoptar, as palavras, os gestos, as expressões. Então, imagine diante do espelho que está usando todas essas características desinibidoras, depois pratique no mundo real.
Você poderá usar um, ou vários modelos de pessoas que admira, buscando características interessantes dessas pessoas. Na Psicologia, esse processo chama-se: modelagem. Todos nós temos a capacidade de imitar, isto é, de modelar alguém nos seus traços positivos. Se a imaginação é uma expressão que não lhe agrada, poderá substitui-la pela visualização. 
 
PROF. KIBER SITHERC
 
kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 01:44

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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