A confusão mental é a causa de muitas preocupações; é como se depara-se perante uma encruzilhada e não soubesse que caminho a tomar: os objectivos canalizam-se em direcções diferentes e duvidosos, a mente dispersa-se, bloqueia-se e torna-se confusa.
Lembre-se que no estado inquietante, somos mais emotivos que racionais, por isso, quando estamos preocupados, as emoções prevalecem ao de cima, e a nossa capacidade de raciocinar diminui. Ao analisar o caso de uma maneira objectiva e imparcial, as inquietações dissolvem-se à luz da razão.
A maior parte das preocupações existente é causada por pessoas que procuram tomar decisões, por vezes precipitadas, antes de ter conhecimento suficiente em que basear uma decisão.
Quando centralizamos apenas um objectivo, conseguimos alcançá-lo mais rápido e eficazmente; diferente se pretendermos atingir muitas funções ao mesmo tempo.
Um problema que entre na mente, poderá dispersar-se, enraizar-se e criar ervas daninhas; a melhor forma é usar o raciocínio e a lógica para se livrar do problema inquietante. Escreva o problema ou a preocupação num papel com toda a precisão, certifique-se de que os factos são imparciais, claros e objectivos. Kettering dizia: “Um problema bem definido, é um problema meio resolvido”.
Torna-se mais fácil analisar os factos e seleccioná-los se eles forem escritos com todo o rigor e precisão, desta maneira evitará que eles andem à tona a incomodá-lo. O simples processo de os mencionar numa folha de papel ajuda muito para que as preocupações se dissipem à luz do conhecimento.
Vejamos os três passos para resolver qualquer problema que o preocupa:
1º - Escreva a origem do seu problema.
Obtenha as causas das suas dúvidas de uma maneira precisa. Sem o apuramento dos factos, andamos inquietos e confusos.
2º - Analise todas as causas do problema que o aflige.
Analise tudo friamente, racionalmente, livre de qualquer emoção. Experimente abreviar as palavras para não se dispersar. Seja imparcial, finja que é um advogado julgando os prós e os contra, o que conseguirá beneficiar e o que poderá prejudicar. Será necessário por vezes dividir a frase, quando se apresentam várias dúvidas; visto indicar vários problemas: “dividir para vencer” é um pensamento que ajuda muito.
3º - Tome uma decisão.
Procure a imparcialidade e evite uma opinião pré-concebida, se tiver já uma ideia enraizada não poderá separar os factos e influenciará a sua compreensão para um novo discernimento.
Método das vantagens e desvantagens. É um dos métodos mais simples e eficazes para sair da dúvida e da confusão mental. Escreva numa folha vantagens e na outra desvantagem. Exemplo: “Devo mudar de casa?” Então enumere todas as vantagens que poderão proporcionar essa mudança: a distância do trabalho, o preço da casa, a localização, o espaço, etc. Depois na outra folha escreva as desvantagens. No fim observe e compare as duas folhas e veja a predominância das vantagens e desvantagens e assim chegará a um objectivo bem definido e toda a dúvida se extinguirá. Lembre-se, que em tudo na vida há sempre vantagens e desvantagens.
Se dedicar o seu tempo a estudar o caso de uma maneira objectiva e imparcial, as suas preocupações dissipam-se à luz do conhecimento.
PROF. KIBER SITHERC