Método Kiber

Dezembro 23 2009

 

            Charles Chaplin, 1889-1977. Nasceu em Londres e foi um dos maiores realizadores e actor do cinema britânico. Foi filho de um modesto casal de actores teatrais que trabalhavam no music hall. Os seus pais separaram-se logo após o seu nascimento, ficou na tutela de sua mãe, que sofria de perturbações emocionais. Charles subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no music hall diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e a representar.
            Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego. Por isso, Charles e seu meio-irmão mais velho, Sydney, foram para a Escola Hanwell, para crianças órfãs e destituídas. O seu pai faleceu devido ao alcoolismo, quando Charles tinha doze anos. O estado emocional da sua mãe se agravou, foi admitida devido aos sérios problemas mentais, no asilo Cane Hill, onde faleceu em 1928.
 
            Em 1912 emigrou para os Estados Unidos. Um ano depois, em 1913 inicia-se no mundo do cinema com a produtora Keystone Film Company, de Mack Sennett. Ao princípio Charles teve dificuldade para se ajustar ao estilo de acção da Keystone, mas depressa se adaptou e fez vários filmes.
            Em 1919 associa-se com W. Griffith, Douglas Fairbanks e Mary Pickford para fundar a United Artists, que foi a produtora dos seus filmes a partir da referida data. Entre os filmes mais famosos contam-se a Quimera de Ouro e O Circo. Com a chegada do cinema sonoro realiza Luzes da Cidade, Tempos Modernos e O Grande Ditador, que foi o seu primeiro filme sonoro, onde fez uma afronta a Adolf Hitler e ao Nazismo. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. Charlie no filme fazia um papel duplo. Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu. Hitler gostava muito de cinema. E sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registos do seu cinema particular).
 
            Charles, politicamente tinha ideias esquerdistas. Vários dos seus filmes seguiram essa tendência, principalmente o filme Tempos Modernos, de 1936, que faz uma crítica à situação operária e dos pobres em geral. Por causa das suas ideias políticas, foi incluído na Lista Negra de Hollywood. Foi acusado pelo governo de “actividades anti-americanas”. Em 1952, Charles Chapllin, mais a sua mulher Oona O’Neill, decidiram escolher a Europa para viver, elegendo a Suíça para morar.
 
            Fez depois os dois últimos filmes, nos quais, infelizmente, já não brilhou o génio da época do cinema mudo: Um rei em Nova Iorque e a Condessa de Hong Kong.
            Charles Chaplin, conhecido pelo seu pseudónimo de Charlot. É uma figura importante e universal do cinema. A sua obra é a síntese madura do melodrama romântico e da sátira social mais pungente, independente e inconformista, cómica e sentimental em simultâneo, animada por sentimentos humanitários e não de certa amargura.
            Charles Chaplin, morreu aos 88 anos no dia de Natal (25 de Dezembro) de 1977 em Vevey na Suiça, em consequência de um derrame cerebral.
            Nada melhor que escolher esta altura de Natal, para ver os seus filmes fantásticos e humorados, e assim homenagear o ícone do cinema cómico mudo.  
 
PROF. KIBER SITHERC
 
 
 
 

 

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Dezembro 23 2009

 
            Já reparou na ordem admirável do nosso universo?! As estrelas e os planetas movimentam-se numa complexa harmonia, tão perfeita que os cientistas podem prever com antecipação todas as suas posições, fenómenos que irão decorrer no futuro como observações no longínquo passado. Todo esse movimento repetido e perfeito, foi fixado pela chamada lei do hábito.  
            Se nós agirmos do mesmo modo, pela repetição torna-se um hábito e então agiremos de uma forma quase automática e inconsciente. Segundo vários psicólogos se um hábito não for questionado ou modificado é estabelecido ao fim de 21 dias.
            Não só o ser humano é um animal de hábitos. Todos os animais, são conduzidos pelo hábito, desde o elefante à minúscula formiga e até aos seres invisíveis aos nossos sentidos. Todos ao repetirem determinados movimentos se acomodaram à lei do hábito.  
            Teve razão quando o latino Cícero disse: “Com o hábito quase se forma uma outra natureza”.    
            Apesar de se considerar o ser humano um animal racional, a vida da maioria das pessoas não é regido pela razão, mas sim pelo hábito. Infelizmente nem todos os hábitos são saudáveis, muitos deles são destrutivos e são a origem de muitas infelicidades.
            O psicólogo alemão Erik Erikson, fomentou que ao longo da vida passamos por oito estágios distintos do ciclo da vida, teorizou que a personalidade humana muda a vida inteira, por isso, todo esse período de vida se passa por vários hábitos, desde o fazer xixi na cama a fumar às escondidas na infância, passando por roer as unhas na adolescência, bebendo desesperadamente na juventude, buscando todos os prazeres e vícios na idade adulta, caindo desesperadamente na solidão da velhice, ou conseguindo maturidade nessa idade.           
            Mesmo que, em tempos, os seus hábitos lhe tenham sido úteis, as necessidades podem mudar e os velhos hábitos deixar de exercer o seu objectivo. Por isso, não se deixe dominar pelo hábito nem pela preocupação de moldar-se às normas convencionais.
            Quando um hábito é nocivo, tornar-se-á a pior das tiranias, é uma forma de condicionamento emocional. Quanto mais antigo for um hábito, quanto mais profundamente ele estiver inculcado, maior será a energia usada para mudar. O remédio para aniquilar um hábito está em arranjar um hábito oposto.    
            O nosso subconsciente reage à repetição. Ensine ao seu subconsciente um novo hábito, que seja mais saudável e positivo. E repita-o até se tornar uma segunda natureza.
            Quando a nossa vida torna-se rotineira, há uma emoção de “fixação”, como se a vida caísse na monotonia, como se a nossa influência fosse nula e impotente para alterar qualquer coisa. Por vezes, caímos em trilhos estreitos, repetimos sempre as mesmas coisas, andamos pelos mesmos sítios, as novidades tornam-se monótonas, e toda a nossa actividade maçadora dia após dia, as companhias são sempre as mesmas e enfadonhas.
            Quebre os hábitos. E nesse dia faça tudo diferente, faça aquilo que nunca fez antes. Procure fazer coisas novas e interessantes. Como se diz na gíria: saia da casca. Se fuma, experimente não fumar por um dia. Almoce num restaurante diferente e se possível experimente uma comida vegetariana, procure novas companhias e que se sinta bem, leia livros sobre o pensamento positivo, procure vestir-se de cores fora do seu habitual, mude de cabeleireiro e se possível de penteado.
            Ao agir de uma maneira diferente e positiva, vai criando novos padrões mentais e novos hábitos se vão impondo e substituindo pelos velhos já caducos e doentios. 
 
PROF. KIBER SITHERC 
 
  Myspace Comments - Tribal
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Dezembro 22 2009

Magical And Mystical

 

            Uma jovem, achou na rua uma carteira ao abri-la, verificou os documentos, e descobriu a morada do possuidor do achado, como era honesta resolveu lá ir entregá-la. As pessoas da casa agradeceram, e ela ficou satisfeita por ter feito uma boa acção, mas quando fecharam a porta ela ouviu os comentários: “Se houvesse mais dinheiro ela não nos entregaria a carteira!”
            A rapariga quando me encontrou soluçava, contou-me o que lhe tinha acontecido e nas suas lamentações confessou: que precisava tanto de dinheiro, que por ser honesta resolveu entregar a carteira ao dono, e que ainda por cima ouviu semelhante crítica. Ela repetia: “Como há pessoas ingratas, como é possível haver tanta maldade?!... “
            Lembro-me de uma cliente que me consultava todos os anos, que me repetia a mesma lengalenga da ingratidão da sua irmã, que tanto a prejudicou e à mãe, ambas já tinham morrido à muito tempo, mas ela continuava com a mesma ladainha, como se tudo aquilo tivesse acontecido naquele momento, como ambas ainda fossem vivas.   
            Muitas pessoas, vivem ressentidas pela ingratidão, lamentam-se de tudo aquilo que receberam em troca: o que fizeram pelos amigos; o que fizeram pelos irmãos; o que fizeram pelos pais... pelos filhos e que só receberam mau pago, injustiças e calúnias.
            Lembrai-vos que o Mestre curou num dia, dez leprosos, e sabe quantos lhe agradeceram? Apenas um, que se prostrou a seus pés em agradecimento. “Não foram dez os limpos? E onde estão os nove?” Perguntou o Mestre aos discípulos. Ora, se até o próprio Cristo conheceu a ingratidão, por que deveremos esperar sempre pela gratificação?
            Devemos aceitar tal como ela é a natureza do ser humano, e não como desejaríamos que fosse. Se nada esperarmos dos outros e formos contemplados por gratidão, será uma deliciosa surpresa.
            Os sentimentos ensinam-se e aprendem-se desde a infância. Se os pais são ingratos os filhos poderão aprender com eles, se eles exigem demasiado dos outros os filhos poderão esperar o mesmo. Quando os pais não dão o devido valor, às pequenas dádivas e fazem os seus comentários pejorativos: “Ela não esteve para gastar muito dinheiro, comprou isto na loja dos chineses”. Os filhos imitam-nos e tornam-se exigentes e egoístas.
            Algumas dicas para se tornar imune à ingratidão:
            1) Quando dar nunca espere por gratificação, dessa maneira nunca ficará decepcionado.
2) Há vantagem de darmos a quem não nos possa retribuir, dessa maneira não poderemos esperar por recompensas materiais.   
3) Se ficarmos gratos só pela amizade, não necessitaremos de retribuições.
            Exercício para eliminar a angústia da ingratidão:
            Visualize uma cena em que houve a ingratidão, ou a pessoa que lhe foi ingrata. Dê relevo e brilho a essa imagem, agora escureça a imagem, reduza-a a uma pequenez insignificante, até que desapareça.
Como disse Paulo de Tarso: “Nada trouxemos para este mundo e nada podemos levar dele”. Por isso, o mundo não nos deve nada!
            Paulo de Tarso também disse: “Não seja blasfemado o vosso bem”. Devemos ser gratos pelo pouco que nos resta; mesmo pelas coisas mais simples que nos aconteçam. Agradeça por tudo aquilo que lhe acontece de bom; a única maneira de encontrar a felicidade é não esperar gratidão, mas dar pela satisfação de dar.
 
PROF. KIBER SITHERC
 
Mermaids

 

 

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Dezembro 22 2009
EditingMySpace.com - Love
 

            Muitos povos se consideravam o centro do Universo. Os judeus julgavam-se o povo eleito, os gregos, assim como os incas acreditavam serem os filhos do Sol. Até se consideravam geograficamente numa situação superior, os judeus achavam que Jerusalém se encontrava no meio da terra, os chineses também se consideravam o país do meio, o Japão, o país do Sol nascente, o Tibete o tecto do mundo, os gregos achavam que Delfos era o umbigo do mundo. 
            Todos os povos se consideravam os mais importantes e os mais fortes. Não admira que os nossos antepassados se julgassem que estavam no centro do Universo, pois eram geocêntricos. Foi preciso aparecer Copérnico que defendeu a ideia já divulgada pelos antigos gregos que não era o Sol, nem os outros astros que rodavam à volta da Terra, mas todos esses astros incluindo a Terra circulavam à volta do Sol. A Cristandade estremeceu com as novas ideias de Copérnico, o nosso planeta iria perder o privilégio de ser o centro.
            De centro do universo, concluiu-se que a Terra era o nosso ponto de observação, pois que daí se podia observar e estudar todo o infinito do universo. 
            Muitas pessoas ainda se consideram o centro do universo, como crianças mimadas que ainda não amadureceram, querem ser o centro de todas as atenções. Muitas pessoas ainda se consideram superiores a outros povos, devido à sua nacionalidade, à etnia, cultura ou religião.
            Todos têm importância, porque todos somos importantes, e todos precisamos de uns dos outros. Comparando com o corpo humano todos os órgãos exercem determinadas funções que são vitais, e que contribuem para a unidade e funcionamento da vida. Se o coração é essencial, como poderia ele exercer as suas funções sem a ajuda do cérebro, e sem os membros inferiores e superiores poderia haver evolução?!
Quem é o maior: o rei, o sacerdote, ou o chefe de família? Essa pergunta foi feita à milhares de anos na antiga e mística Índia. A resposta foi dada: cada qual é grande no seu reino. 
Conheci um rico e sábio filósofo, que desesperadamente procurou todo o dia por um canalizador a quem ele chamava idiota e ignorante. Apesar de todo o saber que esse homem possuía sentia-se impotente e procurava ajuda ao homem a quem ele chamava-o de iletrado e analfabeto. Todos têm a sua importância, na execução das suas funções, todos precisamos uns dos outros.
O egocêntrico, é uma forma de egoísmo, em que tudo gira em favor dos seus interesses. O exagero do egoísmo leva à egolatria, pois o ególatra amplifica o seu próprio eu, tudo submete em favor dele próprio, por vezes em prejuízo dos outros. O filósofo Schopenhauer chegou a exagerar a pretensão do egoísta “de matar um homem para aproveitar a gordura do morto e com ela untar as suas botas.”  
Ao contrário, o altruísta por vezes se esquece de si próprio e partilha o seu amor com o próximo e com a humanidade. As diferenças entre indivíduos são tão grandes como as que existem entre as diferentes culturas. Todos somos peças fundamentais, no nosso ecossistema, incluindo os animais.  
O prazer de se sentir diferente, está na compreensão da variedade de culturas, de hábitos, de filosofias de vida e de religiões. Todos somos iguais, todos habitamos o mesmo planeta e todos somos apenas um ponto de observação, para a compreensão do próximo e para a nossa evolução espiritual, intelectual e altruísta, só assim poderemos chegar à mente tranquila.  
 

PROF. KIBER SITHERC
 
 Recados Para Orkut
 
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publicado por professorkibersitherc às 18:22

Dezembro 20 2009

 

 
 

Porque o tabagismo é um dos principais problemas de Saúde Pública à escala mundial, a OMS consagrou o dia 31 de Maio ao Dia Mundial sem Tabaco.
 
Quantos fumadores existem?
Calcula-se que 1 em cada 3 adultos em todo o Mundo são fumadores.
Estima-se que haja 1 000 milhões de homens fumadores e 250 milhões de mulheres fumadoras em todo o Mundo - o número de mulheres fumadoras tem vindo a aumentar.
Em todo o Mundo são fumados mais de 15 mil milhões de cigarros por dia! Portugal, ao contrário de outros países industrializados, viu aumentar o consumo de cigarros entre 1981 e 1991 em mais de 10%.
 
Com que idade é que a maioria dos fumadores começou a fumar?
A maioria dos fumadores iniciou-se na adolescência; metade dos jovens que mantêm os hábitos tabágicos virá a morrer  de doenças relacionadas com o tabagismo.
 
Qual é a composição do fumo do tabaco?
O fumo do tabaco contém mais de 4 000 compostos químicos - destes 60 são potencialmente causadores de cancro. Além da acetona, o fumo do tabaco contém o monóxido de carbono (presente nos gases de exaustão dos automóveis), DDT (insecticida), metanol (combustível), tolueno (solvente industrial), naftaleno (presente nas “bolas de naftalina”), cádmio (constituinte das baterias dos automóveis), butano (combustível dos isqueiros), etc.
 
Quais são as consequências do consumo de tabaco para a saúde?
O tabaco é responsável por:
- 90% de todos os cancros do pulmão
- 75% das bronquites crónicas e enfisema pulmonar
- 25% das doenças isquémicas cardíacas
 
Porque é que não se deve fumar durante a gravidez?
Porque quando a grávida fuma está a pôr em risco a sua saúde e a do bebé. Existe um risco aumentado de aborto espontâneo e parto prematuro, baixo peso do feto  e do recém-nascido e de morte súbita do lactente.
 
Quantas mortes devidas ao tabagismo poderiam ser evitadas em todo o Mundo?
A mortalidade associada ao consumo de tabaco tem vindo a aumentar acentuadamente. Assim, enquanto que em 1950 o consumo de tabaco terá sido responsável por 300 000 mortes em todo o Mundo, em 1975 o número de mortes devidas ao tabaco foi superior a 1 milhão e em 2000 pensa-se que 5 milhões de mortes terão sido devidas ao consumo de tabaco.
Para 2025 a estimativa é de 10 milhões de mortes devidas ao consumo de tabaco (a maioria das quais nos países menos desenvolvidos).
 
Porque é que não se deve fumar em locais fechados?
Porque além da nossa saúde, estamos a por em risco a saúde de outros - de acordo com a OMS, o risco de cancro do pulmão em não fumadores expostos a fumo do tabaco ("fumadores passivos") é 20 a 30% superior aos não expostos.
 
Quais são as vantagens de deixar de fumar?
As vantagens são imediatas e tanto maiores quanto mais tempo estivermos sem fumar. Assim,  basta 1 dia para melhorar a tensão arterial. Se um fumador estiver 1 ano sem fumar reduz o excesso de risco de enfarte para metade; se estiver 5 anos sem fumar o risco de acidente vascular torna-se igual ao dos não-fumadores; se estiver 10 anos sem fumar o risco de cancro do pulmão reduz-se para metade; se estiver 15 anos sem fumar o risco de enfarte e de morte torna-se idêntico ao dos não-fumadores.
Cada cigarro que fumamos tira-nos 7 minutos de vida...
 
Conselhos do Departamento de Saúde Pública e Planeamento:
Não fume e evite locais de fumo
Proteja as crianças e as grávidas do fumo do tabaco
Promova a criação de ambientes livres de fumo na escola ou no seu local de trabalho
Se está grávida, não fume, pela sua saúde e pela saúde do seu bebé
Se fuma, procure o seu Médico de Família: vale a pena deixar de fumar!
 
Costuma-se dizer: mais vale um quadro do que mil palavras. Por isso, procurei expor aqui algumas imagens sugestivas, para os fumadores deixarem de fumar.
 
PROF. KIBER SITHERC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Dezembro 18 2009

 

             “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós”. Estas palavras foram proferidas pelo Mestre no célebre Sermão da Montanha.
Porque se critica? Porque se procura julgar e denegrir os outros? Por vezes o crítico é um frustrado, já que não teve êxito desdenha, como afirmou Sayage Landor. Numa configuração humorística se comparou o crítico a um cego, que pretendia discutir as cores do arco-íris.
Os hábitos, assim como os sentimentos também se aprendem e se copiam. Se foi educado num meio familiar onde a crítica era constante, onde era normal a zombaria e o escárnio, naturalmente tornou-se crítico. Se teve pais críticos que o denegriram é natural que tenha modulado nesse conceito negativo.
Quando você fizer um juízo ou uma crítica, está a irradiar algo que voltará para si, por isso é natural que também seja criticado e julgado, pois atrairá a afronta da qual foi o impulsionador. Então se cumprirá a mensagem do Mestre: “Porque, com o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós”. Na verdade, ao crítico falta-lhe a flexibilidade e o bom senso, porque se convence que é perfeito.
A crítica é negativa, coloca um indivíduo na defensiva, e ele procurará todos os argumentos e meios para se justificar, mesmo sabendo que está errado.
Lembre-se que a maioria das pessoas não são racionais, são emocionais e agem de acordo com os seus sentimentos, feri-las no seu orgulho tornam-se adversárias e conflituosas, pois haverá ressentimentos.  
A crítica leva-nos ao conflito, e haverá sempre resistência. Sem resistência não poderá haver conflito, os canais de comunicação ficam abertos e haverá entendimento. Uma maneira de resolver contendas é dialogar com diplomacia, encontrar um modo de concordar mais do que de discordar.
Se queremos convencer alguém, não deveremos criticar o seu ponto de vista. Se ele tem uma ideia frágil, ultrapassada e inútil, então ele vive numa cabana. Se nós não criticarmos a sua cabana, ou seja o seu habitat mental, e apresentarmos o nosso palácio “ ideia brilhante”, possivelmente ele aceitará o nosso ponto de vista.    
A maneira certa de alguém concordar connosco é de não discordar ou criticar, mas sim de apresentar uma ideia insinuante sem denegrir ou impor. Você não pode obrigar alguém que aceite o seu ponto de vista, terá que ser tolerante. Todos vemos o mundo de perspectivas diferentes.
            Devemos ser prudentes da maneira de rotular ou julgar alguém, já que as nossas opiniões podem favorecer que as nossas críticas se tornem verdade. Dizer a uma criança que é mentirosa, grosseira e preguiçosa, condiciona-a na perseverança do seu comportamento. Elogiá-la sempre nos pormenores, é uma maneira de reforçar todo esse condicionamento ao longo da vida. Portanto, procure evitar ao máximo os reforços negativos e sejamos generosos nos positivos.
            Se você é crítico ou maldizente, deixarei algumas dicas para evitar esse comportamento agressor:
            Procure elogiar em vez de criticar
            Seja flexível no seu ponto de vista.
            Seja mais ouvinte, é uma maneira de se conter nas críticas.
            Seja paciente, compreensivo e tolerante. Ninguém é dono da verdade.
 
PROF. KIBER SITHERC
 

 

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Dezembro 18 2009

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Dezembro 06 2009

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            Se você se perder, e indicar várias direcções para onde se quer dirigir, certamente as pessoas ficarão confusas e ninguém o poderá ajudar. Assim se passa com a sua mente. O pensamento e a linguagem terão que ser com precisão.
Uma linguagem precisa é útil na comunicação, se o conteúdo for confuso pode criar mal-entendidos e confusão nas mensagens. As palavras podem ser muros, mas também podem ser portas. Você poderá pensar que está a dizer uma coisa e alguém compreender outra, que poderá ser totalmente oposta, porque usou uma linguagem ambígua sujeita a qualquer interpretação e mesmo dúvida.
A maioria das pessoas não fala com precisão, sendo sujeitas a qualquer equívoco. Um exemplo: “Telefona-me às 23 horas, ou então eu ligo-te à noite”. É uma linguagem ambígua, que poderá criar mal-entendidos. “Porque não me telefonaste às 23 horas?” “Porque disseste que me ligavas!” Muito diferente se a linguagem fosse com precisão: “Telefona-me hoje às 23 horas”.
Tenha cuidado com as generalizações, porque elas limitam-no e prejudicam-no. Não use expressões como: “As pessoas desta terra não presta!” Pode-se perguntar: “Serão mesmo todas?” Então terá que responder: “Bem, as que eu conheço.” Uma mulher dirá frequentemente: “Os homens não prestam, são todos iguais!” Então pergunte: “Serão mesmo todos?” Então ela pensando melhor dirá: “Algumas das minhas amigas têm homens bons, só eu é que não tenho sorte:”       
            Uma jovem desesperada consultou-me: “Bati todas as portas, corri tudo e não consigo mudar de emprego, não tenho sorte nenhuma!” Perguntei-lhe: “ Será que correu tudo, quantas portas bateu?” Pensando, respondeu: “Bem, fui a cinco sítios.” Respondi-lhe: “Não acha que ainda tem muitas portas para bater? A cidade onde vive não é assim tão pequena!” Ajudei-a a adicionar ao seu cérebro que ainda tinha muito que procurar, afinal os recursos ainda não se tinham acabado, pelo contrário, ela ainda estava no princípio. Bateu a cinco portas que não se abriram e desmotivou-se. Adicionou ao seu cérebro entraves que a limitaram e ficou desmoralizada.
Se você adicionar ao seu cérebro impressões e emoções ambíguas, hesitantes e equívocas, naturalmente o seu cérebro ficará confuso e a sua mente subconsciente ficará bloqueada.
Há pessoas que ao falar de determinadas expressões positivas dizem: “Essas palavras não fazem parte do meu vocabulário”. Comece por modificar o seu vocabulário, preste atenção ao que diz. Não diga nada que não queira, porque se torna uma realidade para si.
Em vez de dizer: “Não tenho doenças”. Diga antes: “Tenho uma boa saúde”. Use sempre expressões pela positiva e bem determinadas. Imagine um vendedor tentando vender um produto e que use a seguinte frase: “Não quer comprar nada freguês?” ou alguém que lhe faça o seguinte convite: “Não queres almoçar?”
Exclua no seu vocabulário toda a expressão duvidosa. Exemplos: “Espero que eu consiga”, “Vamos a ver”, “Talvez eu tenha sorte”, “Não sei o que me poderá acontecer”. Substitua pelas expressões: “Eu vou conseguir”, “Eu tenho sorte” ou “Estou a ter sorte” dando ideia que a acção está a decorrer.
Frases como: “Eu gostaria de ser feliz”, “Eu podia ter sorte”, Eu queria ter amor”. Revelam uma condição e não uma certeza. Habitue-se a repetir expressões afirmativas e com precisão. “Eu quero”, “Eu posso”, “Eu consigo”.
 
PROF. KIBER SITHERC
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Dezembro 06 2009

 

     
       De dentro para fora. De nós para vós. Partilhar para lucrar. Amar para ter amor. Do interior para o exterior. É assim que funciona a mente positiva!
            Usando o exterior para o interior, é sermos dominados pelas nossas emoções, que foram manipuladas pelos nossos sentidos. Como vimos num número anterior só temos acesso a eles exteriormente. São os nossos sentidos que nos podem influenciar, mudar os nossos estados, tanto mental (interior) como fisiológico (exterior).
            Milhares de espanhóis, procuraram inutilmente o Eldorado, sujeitaram-se a todos os perigos e dizimaram as populações locais em busca de um sonho que nunca se concretizou.
            Os Cristãos, percorreram toda a Mesopotâmia, à procura do paraíso revelado pela Bíblia e não o encontraram.
            Também desesperadamente se procurou a fonte da eterna juventude, a pedra filosofal que curava todas as doenças e o elixir da longa vida. Tacteou-se pelos desertos, na esperança de se encontrar a cidade das “Mil e Umas Noites”!  
            A inteligência humana, olhando para o exterior, sempre idealizou utopias pelas quais se debateu. Sempre foi mais fácil para o espírito criativo inventar um mito para se exteriorizar, do que olhar para o seu interior.   
Antes de pensar naquilo que não tem, dê graças a Deus por aquilo que tem. Para atingir a abundância, deverá aceitar na sua mente o sentimento da riqueza. Crie na sua mente subconsciente a imagem da riqueza, da prosperidade, e da fartura. Para atrair a riqueza ela terá que estar no seu interior que depois se reflectirá no exterior, se a riqueza estiver na sua mente ela se exterioriza no mundo real. O Eldorado só poderá estar no seu mais profundo interior.
 Se procura a paz de espírito, entre no Paraíso da sua mente interior. A felicidade está dentro de si, nunca está além. Em vão procurará o Éden ou um sítio encantado no exterior, a não ser nos contos de fadas.
A fonte da eterna juventude está dentro de si, aí se encontra o elixir da longa vida, ser jovem é um estado de espírito, você poderá ser um jovem de 80 anos, que continua a usar a mente criadora ou um velho de 30 anos, em que envelheceu e estagnou todas as capacidades criativas.
Se procura o Príncipe Encantado ou a Alma Gémea, há que agir e converter-se nesse ser, porque o amor não está além para que se procure e encontre. O amor, ou seja a mítica “cara-metade” nunca a vai encontrar no exterior, porque ela está dentro de si. Para ter amor terá que irradiar amor. Deverá de se tornar a pessoa adequada, em vez de procurar em vão a pessoa certa. Pense nos atributos e valores, que poderá levar para uma relação, em vez de exigir desse mesmo relacionamento. Quer amor? Então dê amor. Goste de si próprio, se procura o amor da sua vida. Sempre do interior para o exterior.
Se quer que o respeitem, respeite primeiro os outros. Não gosta que o critiquem então não critique os outros. Não se esqueça das palavras do Mestre: “Com a medida que tiverdes medido, vos hão-de medir a vós”. Para que confiem em si dê primeiro provas de confiança.
Não se esqueça, sempre do interior para o exterior, dê o exemplo (no estado presente) daquilo que pretende atingir. Nem sempre é possível alcançar, porque muitas vezes não se pede com precisão.
 
PROF. KIBER SITHERC

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Dezembro 06 2009

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            Em geral, todos nós queremos que as outras pessoas mudem, os seus hábitos, os seus vícios, os seus comportamentos e a maneira como nos tratem. É normal como os meus pacientes se queixam dos cônjuges, dos pais, dos irmãos, dos vizinhos, das amizades e da sociedade em geral. Quando lhes proponho a mudança neles, ficam perplexos e procuram todos os álibis e argumentos para se defenderem a não cederem (ou melhor não mudarem) um centímetro.
            É fácil culpar os outros quando a vida nos corre mal. Criticar quem nos rodeia não resolve a situação. Expressões como: “Eles não evoluíram”. “Pararam no tempo”. “Querem-me cortar as asas”. Só servem para defender o velho paradigma e impossibilitar a mudança que nos encaminha para a felicidade. Todas essas lamentações e críticas fazem um muro que nos bloqueia novos horizontes.
A mudança interior é a interrupção do velho paradigma e o começo do novo padrão mental. Todos nós podemos mudar padrões, se quisermos podemos mudar comportamentos, hábitos e emoções. A expressão frequentemente usada: “Eu sou assim”. É a desculpa que por vezes foi aprendida na infância das observações feitas pelos familiares e educadores. Todos temos a capacidade de mudar, a mudança é a essência da vida, mudar é evoluir, na psicologia é a chamada revolução interior. Cristo chamou-lhe o novo nascimento. Se você não mudar, não quiser evoluir, não limar todas as arestas que o prejudicam e não polir o seu comportamento, ficará estagnado como um charco com águas paradas, livre-se do velho paradigma, saia do pântano mental, das ideias lamacentas e lodosas. Crie na sua mente novos rios (padrões mentais) e afluentes em direcção às grandes mudanças oceânicas. 
Muitas pessoas não vivem realmente. Limitam-se a existir, a passar de um dia triste para outro, ou a saltar de crise em crise quando a vida lhes corre mal. A mudança é uma coisa necessária, natural e inevitável. Se nos deixamos apenas guiar pelos hábitos, nunca deixaremos de tentar nadar contra a corrente.
Ao pensar em mudar não deverá usar o esforço mental, mas sim o desejo de mudar. Se pensar, que deverá ou terá de mudar, é natural que tenha dificuldade, porque o esforço mental bloqueia, dificulta e anula a concretização de mudar.
Se você disser a uma criança: “Tens que fazer isto, tens que fazer aquilo”. Ela poderá não executar as suas ordens, porque recebeu uma mensagem de obrigação, deixando-a sem qualquer alternativa para escolher, ou poderá executar as ordens de má vontade de uma maneira incompleta e frustrante.
           Mas se lhe disser de uma maneira dócil: “Queres fazer isto? Queres fazer aquilo?” Ela poderá executar as ordens de uma maneira agradável, porque houve da parte dela: opção, alternativa, preferência e livre arbítrio. A nossa mente consciente funciona assim.
            Você poderá pensar e repetir as palavras que o poderão mudar para a felicidade sem limites: “Eu quero mudar... eu estou a mudar, porque a mudança é maravilhosa!”
            1º - Indica o desejo de mudar: eu quero mudar.
            2º - Indica a acção: eu estou a mudar.
            3ª - Indica o objectivo: porque a mudança é maravilhosa.
            É natural que dessa maneira consiga mudar, porque primeiro desenvolve o desejo, isto é, a vontade de mudar; em segundo lugar programa a mente que está no caminho da mudança; terceiro, indica o objectivo, a finalidade da mudança que é a felicidade maravilhosa!
 
PROF. KIBER SITHERC
 

 

kiber-sitherc@sapo.pt
publicado por professorkibersitherc às 16:13

Só temos uma vida, por isso, teremos que vivê-la intensamente de uma maneira agradável e positiva. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, antes que seja demasiado tarde! Pensamento Positivo! kiber-sitherc@sapo.pt
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